Deputado Léo Cunha busca impedir pesca predatória em Carolina

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Assecom / Léo Cunha
12/03/2013 09h21

Deputado Léo Cunha busca impedir pesca predatória em Carolina
Foto original

 

O deputado Léo Cunha (PSC), presidente da Comissão de Meio Ambiente na Assembleia, recebeu nesta semana uma grave denuncia feita pela Associação de Atingidos pela Barragem de Estreito – AABE, relatando a ocorrência de pesca predatória que estaria ocorrendo na cidade de Carolina, na área atingida pelo lago da barragem da UHE - Estreito.

 

Segundo a denúncia, a prática relatada põe em risco a sobrevivência de várias espécies de peixes raras da região, entre elas filhote, caranha e jaú. O uso de malhas de redes proibidas pela Lei Ambiental, a fim de aumentar a quantidade de pescado, acaba tirando do rio peixes que ainda estão em estado de crescimento, que são comercializados, inclusive fora do Estado.

 

Especialistas alertam para o risco de que, caso a situação continue, dentro de 10 a 15 anos o peixe fique escasso, e inclusive que algumas espécies desapareçam do lago.

 

“É uma situação muito grave da qual tomei conhecimento através dessa denuncia, e que levarei à tribuna, para poder tomar as providencias cabíveis, primeiro buscando todas as informações e depois cobrando que os órgãos competentes adotem medidas para coibir que esse crime ambiental continue a ocorrer,” disse Léo Cunha.

 

O requerimento enviado ao parlamentar foi elaborado por várias entidades representantes da sociedade civil e enviado pela AABE. Além do documento, o ambientalista, Luiz de Sales Neto informou que passará outras fontes que comprovarão o que foi relatado na denúncia.

 

“Nos próximos dias estarei enviando ainda ao deputado Léo Cunha um relatório onde constam fotos e filmagens onde tudo que estamos afirmando poderá ser claramente percebido,” afirmou Sales.

 

DESPERDÍCIO DE PESCADOS

 

Outra situação igualmente preocupante em Carolina é quanto à grande quantidade de peixes que é desperdiçada. Segundo informações, somente ano passado cerca de 3mil quilos peixes foram jogados fora. Durante uma reunião entre vereadores da cidade e pescadores, levantou-se a polêmica quanto à quantidade de pescadores profissionais que atualmente estão cadastrados na colônia daquele município, Z – 107.

 

A colônia possui um total de 90 profissionais habilitados para exercer a pesca, enquanto outros 57 aguardam a liberação de documentos; parte desse número é de composta de pessoas oriundas de cidade do Estado vizinho, Pará. Segundo alguns vereadores, esse número é muito grande, o que, segundo eles, é um dos motivos para esse desperdício estar ocorrendo. Situação que aliada à pesca predatória torna o problema ainda mais grave.

 


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