Deputado Hélio Soares critica serviços de telefonia móvel e demora nas filas

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Nice Moraes / Agência Assembleia
12/03/2013 13h10

Deputado Hélio Soares critica serviços de telefonia móvel e demora nas filas
Foto original

 

O deputado Hélio Soares (PP) voltou a criticar os serviços oferecidos pelas empresas de telefonia e telecomunicações do Estado do Maranhão e também destacou a criação de uma comissão pela Unale (União Nacional das Assembleias Legislativas) para discutir essa questão, visando, prioritariamente, oferecer garantias aos consumidores.

 

O parlamentar disse ser constante a má qualidade dos serviços prestados pelas operadoras, onde o sinal é intermitente e gera inúmeros prejuízos aos consumidores. Para minimizar os prejuízos, a Anatel regulou recentemente uma portaria referente à interrupção da ligação. Agora, quando a ligação cai e o consumidor retorna a ligação para o mesmo número, em até dois minutos, a ligação seguinte deve ser cobrada como continuação da primeira. “As agências reguladoras, que seria o instrumento de proteção e de cobrança por esses serviços aos usuários, não funcionam adequadamente”, afirmou Hélio Soares.

 

Hélio Soares também destacou os transtornos que serviços de banda larga móvel causam aos consumidores, onde o sinal oscila frequentemente e, além disso, “a velocidade que é contratada, na maioria das vezes, não corresponde realmente à oferecida”.

 

O parlamentar criticou ainda a longa espera nas filas de marcação de consultas e nas agências bancárias de São Luís. Hélio Soares afirmou que não há cumprimento das leis de tempo mínimo para o atendimento de permanência do consumidor nas filas, nem mesmo os que têm prioridades para serem atendidos. “A quantidade de caixas é inferior ao necessário, mas a população não tem ideia de quanto foi o lucro líquido desses bancos, principalmente a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil, sem falar no BNDES, que só empresta dinheiro a ricos e afunda cada vez mais os estados e municípios com indexadores inexplicáveis”, disse Hélio Soares.

 

Outro questionamento foi em relação aos valores das tarifas cobradas pelos bancos que, segundo Hélio Soares, são enormes e insustentáveis, especialmente com relação às paradas sem movimentos no final do mês, onde “no extrato vem as tarifas enormes e, além do mais, se o cliente não pagar, sua vida fica pior, pois o seu nome vai pro Serasa”. Hélio fez um apelo ao presidente Arnaldo Melo para que entre em contato com a direção do Banco do Brasil para que estude as taxas de financiamento cobradas aos funcionários públicos estaduais.

 


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