Tomar medicamentos exige cuidados. Não deve ser feito sem que um médico tenha indicado. Para alertar sobre este assunto, a Subdiretoria de Saúde e Medicina Ocupacional da Assembleia Legislativa, por meio da campanha “Saúde da Mulher”, realiza no dia 4 de abril, às 15h, no Plenarinho da Casa Legislativa, a palestra “Uso Racional de Medicamento”, com a professora e mestra Geny Rose Cardoso Costa.
Conforme a Organização Mundial de Saúde, "há uso racional quando pacientes recebem medicamentos apropriados para suas condições clínicas, em doses adequadas às suas necessidades individuais, por um período adequado e ao menor custo para si e para a comunidade".
O uso irracional, além de gerar custos ao paciente, que pode não estar sendo tratado da maneira mais adequada e assim levará mais tempo para a cura, também onera o sistema de saúde. Passa-se mais tempo tomando um medicamento desnecessário e não se consegue o efeito desejado. Na pior das hipóteses, o medicamento tomado de maneira inadequada pode até prejudicar o paciente.
Durante a palestra, a enfermeira Geny Rose Cardoso Costa que, em 2009, realizou o estudo aprofundado sobre a “Assistência Pré-Natal no Estado do Maranhão”, ressaltou que o uso racional também implica na oferta de tratamentos, insumos e tecnologias com base nas melhores práticas terapêuticas e assistenciais, amparadas em evidências científicas seguras, estudos clínicos com resultados confiáveis, e que, principalmente, tenham sido avaliados pelas instâncias regulatórias e de fiscalização no país, no caso a Anvisa.
Com o intuito de incentivar o Uso Racional de Medicamentos, o Ministério da Saúde mantém uma lista de medicamentos essenciais (Rename), coordena o Comitê Nacional para Uso Racional de Medicamentos, incentiva o ensino deste conteúdo nos cursos de graduação e pós-graduação, contribui para a divulgação de informações isentas de interesse privados e coordena programas que promovem o acesso aos medicamentos em todo o Brasil.
