CPI de Combate à Violência contra a Mulher define cronograma de trabalho

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Marcelo Vieira / Agência Assembleia
10/04/2013 09h25

CPI de Combate à Violência contra a Mulher define cronograma de trabalho
Foto original

A Comissão Parlamentar de Inquérito que vai investigar os crimes de violência contra mulheres no Maranhão realizou, na tarde desta terça-feira (9), sua primeira reunião de trabalho. A CPI de combate à violência contra a mulher, como é chamada, contou com a participação de representantes das Secretarias Estadual e Municipal da Mulher e da Sociedade Civil Organizada e dos Movimentos de Mulheres.

 

A presidente da CPI, deputada Francisca Primo (PT), explicou que a reunião teve como objetivo traçar o cronograma de trabalho da CPI. Entre as deliberações ficou decidido que a Comissão irá se reunir às terças–feiras, na sala das comissões.

 

O relator da Comissão, deputado Roberto Costa, destacou a participação dos deputados Magno Bacelar (PV) e Cleide Coutinho (PSB), que compõem a CPI, e de representantes da sociedade civil organizada e dos movimentos de mulheres. “Discutimos conjuntamente esse inicio de trabalho que a CPI vai executar em relação às denúncias e aos casos que já foram noticiados pela imprensa”.  

 

O parlamentar disse ainda que a comissão convocará para a próxima reunião as instituições públicas dedicadas à proteção da mulher. “Esperamos um resultado positivo e que, ao final dessa CPI, possamos obter um relatório que possa ajudar a combater essa violência”, disse Costa.

 

Durante a reunião, ficou decidido que a comissão irá realizar um seminário com a participação de todas as instituições ligadas à mulher. O seminário servirá para subsidiar a comissão com informações suficientes para só então seguir para um segundo momento, que é apurar os casos in-loco nos municípios.

 

 A sugestão de visitar Delegacias da Mulher espalhadas pelo interior do Estado partiu da vice-presidente da CPI, deputada Gardênia Castelo (PSDB).

 

Como havia prometido, a deputada Eliziane Gama (PPS), autora da proposta de criação da CPI, participou da reunião. A parlamentar disse que, mesmo sem fazer parte da comissão, irá contribuir para que se alcance o resultado esperado.  

   

“Eu espero que a comissão tenha um grande resultado. Ela é emblemática e vem com o intuito de combater a violência contra a mulher”, disse. Sobre o fato de não ser membro da CPI, a deputada disse que “mais importante que ocupar cargos é a instalação da Comissão”. Ela também garantiu que vai contribuir no que for preciso.

 

 A secretária de Estado da Mulher, Catarina Bacelar, entregou à presidente Francisca Primo um vasto relatório com informações para serem usadas pela CPI.


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