Oposicionistas acusam governo de apresentar estrada sem conclusão

icone-whatsapp
Waldemar Ter / Agência Assembleia
15/04/2013 19h44

Oposicionistas acusam governo de apresentar estrada sem conclusão
Foto original

 

Deputados de oposição acusaram, na sessão desta segunda-feira (15), o Governo do Estado de haver apresentado uma estrada inconclusa junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para justificar a aplicação de parcela do empréstimo de R$ 6 bilhões.

 

Quem primeiro tratou do assunto foi o parlamentar do PSB, Marcelo Tavares, que voltou a fazer duras críticas ao Governo Roseana, por conta da medida, e o petista Bira do Pindaré assegurou que andou, no final de semana, pela MA, sem conclusão.

 

Bira do Pindaré contou que ao participar de mais uma atividade do Movimento Diálogos pelo Maranhão, liderado pelo presidente da Embratur, Flávio Dino, em Coroatá, fez questão de ir pela estrada que liga Vargem Grande ao município. Disse que fez isso após o colega Marcelo Tavares haver mostrado documento comprobatório de que o Governo do Estado prestou contas ao BNDES, dizendo que essa estrada estava finalizada.

 

Revelou que a estrada Vargem Grande a Coroatá possui cinquenta quilômetros de piçarra, pontes inacabadas e que só consegue atravessar quem vai de carro traçado nas quatro rodas.

 

Já Marcelo Tavares voltou a afirmar que a partir de 2015, com o Estado falido, o candidato vitorioso não poderá trabalhar. Em apartes ao discurso do governista Tatá Milhomem (PSD), Tavares voltou a reafirmar a denúncia.

 

“Sei que nada do que eu disser vai convencê-lo, mas o que estou afirmando é que o próximo governador vai pagar as obras do governo dele e as do governo de Roseana. Imagine se Lobão, quando foi governador, tivesse que pagar as obras feitas por ele e do governo anterior!”, comparou. Revelou também que já entraram R$ 700 milhões do empréstimo.

 

O deputado do PSB assegurou que em nenhum momento afirmou que a estrada seria fantasma, mas que teria sido feito apenas a metade. E voltou explicar que o Governo do Estado informou, oficialmente, ao BDES, que é o dono do dinheiro, que a estrada já havia sido concluída. Ele disse que também esteve em Coroatá, no encontro coordenado por Flávio Dino, e que sentiu que a revolta da população foi grande, quando teve a oportunidade de ver um documento do Estado informando que a obra estava pronta.

 

“O Governo não pagou inteiramente a estrada. O que eu disse que era irregular e reafirmo o que foi confirmado pelo deputado Max Barros, é que o Governo, oficialmente, através de um documento da Secretaria de Planejamento do Estado, na ânsia de pegar aqueles bilhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social, informou que a estrada estava concluída”, revelou ainda, dizendo que isso seria falsidade ideológica.

 


Banner