Deputados rebatem críticas da oposição sobre conclusão de rodovia

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Nice Moraes / Agência Assembleia
15/04/2013 19h53

Deputados rebatem críticas da oposição sobre conclusão de rodovia
Foto original

 

Os deputados Max Barros (PMDB), Carlos Alberto Milhomen ((PSD) e Fábio Braga (PMDB), na sessão desta segunda-feira (15), rebateram as críticas, feitas pelos deputados oposicionistas Bira o Pindaré (PT) e Marcelo Tavares (PSB), de que a estrada que liga Coroatá a Vargem Grande não foi concluída, como afirmou o governo do Estado, através de documento encaminhado pela Secretaria de Estado de Planejamento ao Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

 

Max Barros, inicialmente, destacou a importância da oposição para se debater e acompanhar efetivamente as ações do Governo do Estado e fez esclarecimentos sobre todo o andamento daquela obra. Ele afirmou que essa obra - 47 km - foi licitada na gestão da governadora Roseana Sarney, através de uma concorrência pública, onde a vencedora foi a empresa JNS Canaã, sendo que o valor do contratado foi de R$ 18.915.347,77.

 

Ele destacou que não estava incluso no contrato as pontes, porque, segundo Max Barros, existia uma querela judicial não resolvida em relação ao contrato da Gautama, de gestão anterior.  “Por isso não puderam ser contratadas as pontes, apenas a estrada”, disse, mostrando os documentos nos quais constam a medição, a nota fiscal e fatura de tudo que foi pago em relação a essa estrada.

 

Segundo Max Barros, foram pagos à JNS Canaã o exato valor de R$ 6,636 milhões, ou seja, aproximadamente 1/3 do valor do contrato. “É fácil verificar, é só acessar o Portal da Transparência e verificar quanto foi pago na Sinfra para a JNS Canaã e o que tem feito lá: são 21 km, de 47 km que foram contratados, ou seja, quase 50% do contrato foi executado e foi pago quase 1/3 do contrato. É mentiroso quem diz que passou pela estrada e não tem nada feito”, disparou Max.

 

Disse ainda que a empresa JNS Canaã faliu, o contrato foi rescindido,  mas já  foi feita uma outra licitação onde uma nova empresa será responsável para fazer a conclusão da obra.

 

Durante o pronunciamento, Max voltou a enfatizar que o que foi pago, foi feito. “Se houve um equívoco no relatório, isso foi notificado ao BNDES e ele próprio está financiando a obra que vai ser concluída até o final desse ano. O BNDES jamais iria financiar uma obra que já está concluída”, finalizou Max Barros.

 

Carlos Alberto Milhomen condenou as críticas feitas por Bira do Pindaré e Marcelo Tavares. “À oposição interessa jogar lama e falar, às vezes, algumas inverdades. Eu não tenho a caneta na mão, mas lhes afirmo que a estrada será concluída”, garantiu.

 

“Eu acho que está se criando aqui um fato maior do que o que aconteceu. O fato é  que não foi pago a obra toda, e nem a obra está concluída toda, tem pouco mais de 20 km asfaltado. Agora a pouco o deputado Max explicou que a obra vai ser concluída até o final do ano”, acrescentou o deputado Fábio Braga (PMDB).

 


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