Cleide Coutinho assina CPI para apurar agiotagem no Maranhão

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Assecom / Cleide Coutinho
29/04/2013 19h29

Cleide Coutinho assina CPI para apurar agiotagem no Maranhão
Foto original

 

A deputada Cleide Coutinho (PSB) ocupou a tribuna da Assembléia Legislativa, na tarde desta segunda-feira (15), para comunicar que tinha acabado de assinar o requerimento de autoria do deputado Raimundo Cutrim (PSD), para instalar a CPI da Agiotagem. Na ocasião, Cleide defendeu o líder político Humberto Coutinho, destacando sua trajetória pública como ex-vereador, ex-deputado estadual (quatro mandatos) e ex-prefeito de Caxias (dois mandatos), que também ajudou a eleger o atual prefeito daquela cidade, Léo Coutinho, enfatizando, ainda, a decisiva participação de Humberto na sua eleição para deputada estadual, por dois mandatos.  

 

A manifestação de Cleide Coutinho foi uma resposta, em tom de indignação, ao que ela classificou como “insinuações maldosas”, das quais Humberto Coutinho tem sido vítima, que partiram de alguns setores da imprensa e que insinuam um suposto envolvimento do ex-prefeito com agiotas.

 

Para a deputada, Humberto, que tem todos os seus bens declarados, não precisaria recorrer a agiotas nem se esconder. “Humberto já acionou seus advogados para responsabilizar, com medidas judiciais, os que fizeram as insinuações. Fiquei surpresa ao saber que a maioria das pessoas listadas por envolvimento com os agiotas são correligionários ou amigos da governadora. Que amizade é esta que não preserva os políticos aos quais ela quer pedir o voto agora e que são acusados sem provas?”, questiona.

 

Cleide Coutinho leu uma carta do ex-prefeito Humberto Coutinho, enviada ao jornalista Jotônio e publicada na edição do Jornal Pequeno dia 25 de abril dizendo: “Caro Jotônio, em atenção à nota intitulada Agiotagem, publicada em sua coluna, Caxias em off, que noticiou a inclusão de Caxias na suposta relação das 41 prefeituras envolvidas na quadrilha de agiotas, chefiadas por Gláucio Alencar, bem como aos desdobramentos ocorridos na imprensa regional, são necessários os seguintes esclarecimentos.

 

“Em nenhum momento, enquanto prefeito municipal de Caxias e até o presente momento recebi qualquer comunicado ou pedido de esclarecimento de quaisquer órgãos legais, nem do Ministério Público ou do Poder Judiciário, acerca do envolvimento entre à administração municipal de Caxias e as pessoas noticiadas.

 

Chega a ser leviana a divulgação da relação de municípios supostamente envolvidos, sem que se faça referência a qualquer fonte oficial para tal divulgação. Direitos básicos, como a ampla defesa e contraditório, são e foram fatalmente violados. Durante minha administração, jamais houve qualquer envolvimento com práticas classificadas como agiotagem.

 

Todos os contratos celebrados no âmbito da saúde e da educação, foram feitos por meio de regulares procedimentos licitatórios, sem qualquer favorecimento a terceiros em pagamento a empréstimos para campanhas eleitorais. Chega a ser absurda a insinuação que precisei recorrer a recursos ilícitos em minhas campanhas eleitorais, sempre custeadas com recursos próprios e de fontes legalmente permitidas pela legislação eleitoral, com prestações de contas sempre regularmente aprovadas”.

 

Cleide disse ainda que Humberto Coutinho afirmou na carta: “Minha vida de empresário e homem público sempre foi transparente, com meu patrimônio sempre devidamente declarado. Portanto, quaisquer insinuações do envolvimento da administração municipal de Caxias por mim conduzida até 31 de dezembro de 2012, com alegada prática de agiotagem noticiada, é desprovida de qualquer fundamento, sendo necessário o presente esclarecimento”.

 

Encerando suas palavras, a deputada Cleide disse que é preciso cuidado com o que é noticiado, porque uma nódoa, uma calúnia lançada contra alguém, causa sofrimento não apenas à vitima, mas também se estende aos seus familiares. Ela revelou que é por isso que o ex-prefeito Humberto Coutinho está entrando com medidas legais, por meio de seus advogados, para que os fatos sejam devidamente esclarecidos. “Sei que a CPI talvez não seja aprovada por esta Casa. Mas temos que fazer o nosso papel e tentar, através da CPI, esclarecer os fatos e, com provas, nomear as pessoas responsáveis pela prática do delito.   


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