Cutrim afirma que não vai desistir de CPI e que vai processar o Sistema Mirante

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Waldemar Ter / Agência Assembleia
13/05/2013 17h57

Cutrim afirma que não vai desistir de CPI e que vai processar o Sistema Mirante
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O deputado Raimundo Cutrim (PSD) afirmou, na sessão desta segunda-feira (13), que não pretende desistir da proposta de criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a agiotagem no Estado, e também anunciou a intenção de processar o Sistema Mirante.

 

Esses dois assuntos foram incrementados com o anúncio de que o requerimento já possui 13 assinaturas, faltando apenas um signatário para que a CPI da Agiotagem venha a ser criada. O parlamentar disse que vai insistir na apresentação do requerimento, por conta dela ser um espaço para provar que não tem envolvimento com o caso Décio Sá nem com os grupos de agiotagem presos.

 

Raimundo Cutrim pediu para ser convocado pela Comissão de Ética da Casa, além de cobrar a votação dos requerimentos de números 157 a 161, todos de autoria do parlamentar, através dos quais requer a relação das cópias das notas fiscais que envolvem agiotagem no Estado.

 

Sobre o Sistema Mirante, Raimundo Cutrim afirmou que vai processar a empresa, acrescentando que já está com parte da documentação necessária, que distribui à imprensa, e que foi juntada à representação entregue ao Ministério Público “contra aquela armação de que fui vítima, que desde o mês de outubro até hoje não foi feita sequer uma diligência e que já está fazendo agora oito meses”.

 

Também fez críticas ao jornal O Estado do Maranhão que, nesta segunda - feira, em nota na coluna Estado Maior, estaria defendo os agiotas, por isso chegou à “conclusão que os agiotas não precisam de advogados”.

 

Cutrim leu a nota divulgada pelo jornal: “Raimundo Cutrim acredita que por meio das notas fiscais a Polícia encontrará os rastros da agiotagem sobre o dinheiro público. Mas esqueceu de uma informação fundamental nesse caso: o sigilo fiscal, como o sigilo bancário, é garantido por lei, e só pode ser quebrado com autorização judicial”.


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