Comissão mediará encontro para solucionar conflitos de terra, diz Eliziane Gama

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Assecom / Eliziane Gama
20/05/2013 09h31

Comissão mediará encontro para solucionar conflitos de terra, diz Eliziane Gama
Foto original

 

A presidente da Comissão de Direitos Humanos e das Minorias da Alema, deputada Eliziane Gama (MD), informou que vai mediar um encontro com o responsável pela ação de despejo, e demais autoridades competentes, em relação ao conflito de terra que envolve a localidade conhecida como Engenho, no município de São José de Ribamar.

 

Segundo a parlamentar, a ação tramita na Justiça e, em decisão proferida pela juíza Lívia Maria da Graça Costa Aguiar, qualquer ato que implique em invasão a posse do autor, será penalizado com multa diária no valor de R$ 600.

 

Na última quarta-feira (15), os deputados que integram a Comissão de Direitos Humanos e das Minorias da Assembleia Legislativa do Maranhão visitaram a comunidade Engenho, localizada no município de São José de Ribamar. Os moradores alegam que várias famílias que residem no local há mais de cem anos estão sendo ameaçados de despejo.

 

O presidente da Associação Abrangentes - MA, Domingos Rodrigues, informou que cerca de 60 famílias dependem da terra para sobreviver. “É dessa área que nós produtores tiramos nosso sustento”. Ainda segundo ele, foi feita uma proposta para a Prefeitura de Ribamar comprar quatro hectares e entregar aos produtores, mas foi recusada.

 

As terras ocupam uma área de 74 hectares, onde, segundo a associação, lavradores trabalham com o cultivo de legumes e hortaliças. Durante a visita, os parlamentares acompanharam o local de produção, onde cerca de 60 famílias trabalham e retiram o sustento de casa com o que é plantado na área.

 

Os deputados checaram documentos apresentados pela comunidade, entre eles, um registro de nascimento de pessoas que nasceram na própria localidade, que confirma como Engenho.

 

O deputado Bira do Pindaré (PT) disse que é dever da comissão buscar uma mediação com o Judiciário, Ministério Público e a comunidade para que a Justiça entenda que essas famílias são verdadeiramente as donas dessas terras e que de lá que tiram seu sustento.


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