“Não se contaminem com a baixa autoestima da oposição; ela quer que o Maranhão não deslanche; ela quer que o Maranhão não cresça, porque pretende chegar a 2014 com algum argumento, o que não vai acontecer porque o grupo que administra o Maranhão tem se mostrado competente e, por isso, o Estado tem crescido em proporção maior que o Brasil”.
A declaração foi feita pelo deputado Alexandre Almeida na sessão desta quarta-feira (22), contestando discursos da oposição com referência aos números do Caged que apontam uma evolução do índice de desemprego no Estado.
Alexandre Almeida disse que fica se perguntando qual é o real propósito dos oposicionistas em criar esse ambiente de pessimismo e acrescentou que ainda bem que a oposição representa uma minoria e não representa a autoestima elevada do povo maranhense com relação a seu Estado.
Segundo Alexandre Almeida, os oposicionistas pretendem vender a ideia de um Maranhão que não é real, que nunca vai crescer, nunca vai ter sucesso, nunca vai deslanchar. “Mas existe o Maranhão da realidade, que está funcionando, que surge nas telas das televisões”, afirmou.
“Para se confirmar a existência desse Maranhão, basta sair dos gabinetes confortáveis da Assembleia e colocar o pé na estrada. Para ver esse Maranhão forte e promissor que está acontecendo, que tem encontrado o caminho de um futuro promissor, basta sair do plenário aconchegante do Poder Legislativo”, zombou.
Para Alexandre Almeida, os números apresentados pela oposição com relação ao desemprego são frágeis. Entende que o número a ser registrado mostra que enquanto o Brasil cresceu 3% em termos de Produto Interno Bruto no ano de 2010 o Maranhão cresceu 8,7%. Alexandre apontou como responsável pelo desemprego o declínio na construção civil. E deu como exemplo o programa “Minha Casa, Minha Vida” que está desacelerando à medida que se conclui em todo o país.
DISCURSO FORÇADO
Vice-líder do Governo, o deputado Magno Bacelar (PV) considerou forçado o discurso do líder oposicionista Rubens Júnior (PCdoB). Ele apontou a crise nos municípios, conseqüência da grave retração econômica que vem se aprofundando no país, como responsável pelo alto índice de desemprego. “O país está no fundo do poço”, afirmou Magno Bacelar, acrescentando que estamos à beira da estagnação, com ameaça de retorno da inflação.
Magno voltou a falar das obras do governo do Estado que estão em andamento, da construção de hospitais, obras estruturantes e de infraestrutura, como a expansão do Porto do Itaqui.
Para Magno, a crise se instalou em todos os municípios e o responsável é o governo da presidente Dilma, que para enfrentar a crise nacional, a recessão, retira recursos dos municípios. Segundo Magno, o que funciona hoje no Maranhão é o governo Roseana Sarney e as críticas da oposição acontecem porque está ávida para ocupar o Palácio dos Leões.
