Othelino Neto registra a passagem do Dia Mundial do Meio Ambiente

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Waldemar Ter / Agência Assembleia
05/06/2013 14h51

 

O deputado Othelino Neto (PPS) registrou, na sessão desta quarta-feira (5), a passagem do Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado nesta data. O parlamentar relacionou os problemas enfrentados pelo Estado na área e mostrou as iniciativas que apresentou no sentido de ajudar a combater os crimes ecológicos.

 

Othelino Neto disse aos colegas de plenário que o dia é importante para reflexões sobre a relação que a humanidade está tendo com o ambiente. E que o tema do ano também é marcante: “Pensar, Comer e Conservar”. O deputado revelou que, enquanto 3.1 bilhões de toneladas de alimentos são desperdiçadas no mundo, provocando impacto ambiental desnecessário, para piorar não ajuda a combater o grande mal da humanidade, que é a fome, uma vez que milhões e milhões de pessoas ainda enfrentam esse flagelo.

 

Falou também sobre os sinais de desequilibro ambiental e que o clima está notoriamente mais estranho. “Cientistas renomados no Brasil e no mundo têm alertado que caso a humanidade não mude essa forma de conviver com o ambiente, teremos problemas ainda nas atuais gerações, quanto mais para as futuras gerações. Para que nós não deixemos para os nossos filhos um planeta difícil de viver, é preciso que hoje já pensemos em como ajudar a colaborar com esse grave problema, que é a falta de sustentabilidade no planeta”, avaliou.

 

Apesar do registro de alguns avanços, segundo o deputado, tem havido retrocesso na política ambiental, a exemplo do novo Código Florestal brasileiro, que fez aberturas graves na legislação que podem impactar de forma marcante o meio ambiente no Brasil, em especial quando flexibilizou a utilização dos recursos florestais e a questão da utilização das beiras de rio permitindo uma utilização maior dessas áreas.

 

“No Maranhão tenho percebido que o Poder Público não está presente como deveria, tenho sentido falta de ações mais efetivas de fiscalização por parte do Ibama. Inclusive, por conta desse assunto, outro dia ouvi uma notícia que virou [assunto] nacional, que era o descontrole, o desmatamento por parte de madeireiros nas nossas reservas indígenas”, afirmou.

 

E no caso do Estado, talvez por falta de estrutura da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, não tenha conseguido coibir as infrações que têm acontecido no Maranhão. “Não basta o governo dizer que tem compromisso com a causa, tanto o Governo Federal quanto o Governo Estadual, se não derem condições para que os órgãos ambientais cumpram com o seu papel. Nesse sentido, fica aqui a cobrança para que, em especial o Governo do Estado do Maranhão, permita, dê mais condição ao órgão ambiental para que ele cumpra com a sua finalidade, e possa garantir que os nossos recursos ambientais não sejam destruídos e possam também garantir a punição àqueles infratores que insistem em agredir, insistem em cometer crimes ambientais em detrimento da sociedade maranhense das presentes e das futuras gerações”, defendeu.


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