O vice-líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Magno Bacelar (PMDB) ocupou a tribuna da Casa nesta segunda-feira (17), para defender o Governo do Estado do Maranhão, alvo de críticas por parte do deputado oposicionista Bira do Pindaré (PT), acerca de um suposto uso de trabalhadores em regime de escravidão em obras dos festejos juninos, promovidos pela Secretaria de Estado de Cultura (Secma).
O parlamentar disse que o Governo do Estado do Maranhão, representado pela governadora Roseana Sarney, repudia e reprova o fato que aconteceu no Arraial da Lagoa da Jansen. Segundo ele, a partir do momento que a governadora percebeu o que estava acontecendo no arraial Lagoa da Jansen, mandou suspender os trabalhos da empresa que teria sido responsável pelo uso do trabalho escravo de menores nas obras dos festejos juninos.
Para Magno todos sabem que o Arraial da Lagoa é uma tradição na capital, pois lá onde os grandes eventos acontecem. “Faço uma mensagem de apoio ao prefeito Edivaldo Holanda, que também está incentivando o festejo. A Roseana sempre incentivou os festejos juninos, desde o momento que começou governar o Estado do Maranhão até o presente momento”, comentou.
Magno Bacelar aproveitou o pronunciamento para anunciar que no dia 20 (quinta-feira), será a grande abertura oficial dos festejos juninos do Estado do Maranhão, considerado o grande palco das grandes atrações. Segundo ele, é a oportunidade para todas as pessoas, principalmente os turistas que estão chegando à nossa capital, escolherem o Arraial da Lagoa, que tem boa estrutura, excelente localização e, principalmente, segurança.
Na avaliação do deputado Magno Bacelar, é lamentável a atitude do deputado Bira do Pindaré de criticar, na tribuna, de condenar e de prejudicar os festejos juninos promovidos por meio do Governo do Estado, pois o principal prejudicado pode ser a própria população e os turistas, que merecem o divertimento e o entretenimento da mais bonita festa do folclore do Maranhão.
No final do pronunciamento, Bacelar deixou claro que também discordou da maneira como a empresa utilizou aqueles trabalhadores, mas, evidentemente, não poderia condenar a população e evitar que aconteça esse grande evento, principalmente neste momento tão importante que está acontecendo a realização da Copa das Confederações em todo o Brasil.
