Deputados criticam postura de Dilma diante das manifestações

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Ribamar Santana / Agência Assembleia
04/07/2013 14h24

Deputados criticam postura de Dilma diante das manifestações
Foto original

 

Os deputados Neto Evangelista e Gardênia Castelo, ambos do PSDB, usaram a tribuna da Assembleia, na sessão desta quinta-feira (04), para criticar a posição da presidente Dilma Rousseff (PT) diante das manifestações de rua. “Acho que a presidente Dilma está perdida neste momento de manifestações no nosso País, por isso é que sua popularidade caiu em 27%” nas pesquisas”, afirmou o deputado.

 

Segundo Neto Evangelista, é uma pena que o Brasil, em um momento como esse, não tenha uma presidenta que venha falar sobre o que ela vai fazer na mobilidade urbana,  na educação, na saúde, acrescentando que gostaria que a presidente  Dilma anunciasse a continuidade do projeto de transposição do Rio São Francisco, a continuidade da Refinaria Premium e da Ferrovia Norte-Sul. “Mas a presidente Dilma quer é jogar a responsabilidade para o Congresso Nacional e fazer um Plebiscito inócuo e gastar dinheiro público para fazer um Plebiscito que não vai mudar a vida do povo brasileiro. O povo acordou, mas parece que a nossa governante maior ainda está dormindo”, argumentou.

 

Por sua vez, a deputada Gardênia Castelo disse que, no momento em que os movimentos populares vão às ruas, observa-se uma mudança rápida no Congresso Nacional, que começa, de fato, a prestar atenção ao que o povo estava dizendo nas ruas. No entanto, afirmou que “a presidente Dilma não compreendeu isso e traz como tema central uma reforma política. Ela deveria ter proposto isso assim que foi eleita, aquele era o momento, e não agora”.

 

Segundo a deputada, o povo quer agora é a solução imediata de problemas históricos que pioraram sensível e consideravelmente, como a questão da saúde pública no Brasil, que está uma calamidade. “Como é que o Sistema único de Saúde (SUS) pode pagar uma cirurgia de parto normal de R$ 290,00 e cesariana de R$ 400,00? Isso não existe”, questionou.

 

A deputada Gardênia defendeu que se discuta, agora, as questões fundamentais que afligem o povo brasileiro como, por exemplo, o Plano Nacional de Educação, e propôs que se estabeleça, no mínimo, 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a Educação. “É isso que o povo quer. Não é reforma política às pressas. Nós não podemos perder o “time”, o tempo é agora e já. O povo já está cansado, já cansou, não aguenta mais, já passou da medida e temos que ter muito cuidado porque não sabemos aonde isso pode parar”, esclareceu.


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