Hélio Soares e Magno Bacelar rebatem parecer contra Roseana Sarney

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Waldemar Ter / Agência Assembleia
08/08/2013 15h16

Hélio Soares e Magno Bacelar rebatem parecer contra Roseana Sarney
Foto original

 

Os deputados Hélio Soares (PP) e Magno Bacelar (PV) defenderam a governadora Roseana Sarney (PMDB), na sessão desta quinta-feira (8), no episódio em que o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu a cassação do mandato da governadora junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por suposta compra de votos, nas eleições de 2010.

 

O primeiro que tratou do assunto foi Hélio Soares, que cobrou postura da oposição e rebateu a insinuação de que o eleitor maranhense é corrupto.

 

“Dizer que uma pessoa se elege com a compra de votos, é chamar também o eleitor de corrupto. E isso nós não podemos aceitar. A corrupção, é bem verdade, há em todo lugar, mas dizer que uma pessoa se elege a primeira vez, a segunda, a terceira e a quarta, dizendo que é corrupção de compra de votos, é chamar o eleitor de burro, é chamar o eleitor de corrupto”, afirmou.

 

Hélio Soares garantiu que é preciso saber o que é fazer oposição e o que é ser situação e que “é inadmissível que alguém não possa entender a participação do presidente José Sarney no processo democrático brasileiro”.

 

“Dizer que a governadora só se reelegeu porque derramou dinheiro, comprou votos, e nós aqui na Assembleia ficamos brigando para que ela faça convênios com os prefeitos, porque eles sabem das necessidades maiores do seu município e o deputado que foi votado direciona as suas emendas para esse município é porque ele quer dar a resposta e quer devolver a confiabilidade em nós depositada”, explicou.

 

Por sua vez, Magno Bacelar disse que o procurador-geral da República, que com o parecer pediu a cassação da governadora, fez a sua parte, mas na Corte ele não vota, pois quem vai votar serão os juízes. “Com certeza nós temos conhecimento pleno de que o Governo do Estado fez todos os convênios de uma maneira legítima, dentro do prazo legal, pode ter sido até no último dia, mas foi feito dentro do prazo legal. É uma questão muito subjetiva, e o procurador-geral da República está analisando a questão subjetivamente”, garantiu.


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