Deputada Gardênia Castelo lamenta falecimento do padre Victor Asselin

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Ribamar Santana / Agência Assembleia
26/08/2013 12h54

Deputada Gardênia Castelo lamenta falecimento do padre Victor Asselin
Foto original

 

A deputada Gardênia Castelo (PSDB) registrou da tribuna da Assembleia, na sessão desta segunda-feira (26), o falecimento do padre Victor Asselin, no último dia 22, em Quebec, no Canadá, sua terra natal. “Presto, com grande emoção, homenagem a esta figura humana extraordinária que viveu conosco durante muitos anos, ao adotar o Maranhão como sua pátria, dedicando boa parte de sua vida a um trabalho incansável por uma sociedade mais justa e mais fraterna”, afirmou.

 

Segundo a deputada, Victor Asselin ordenou-se sacerdote em 1966, mesmo ano em que chegou ao Maranhão e iniciou seu trabalho na Freguesia de Guimarães, aonde já existia uma missão canadense, fazendo com que as comunidades aonde atuou caminhassem sempre em busca da justiça social e sempre sobre a luz do evangelho. “Participou de várias frentes de lutas, a exemplo da Comissão Pastoral da Terra (CPT), Comissão Justiça e Paz, Instituto Maria Aragão. Destacou-se no trabalho de organização dos movimentos populares, principalmente juntos aos trabalhadores e trabalhadoras rurais”, ressaltou.

 

De acordo com Gardênia, a luta do padre Victor Asselin em favor dos rurais foi tão intensa que, nos anos 80, publicou o livro “Grilagem: Corrupção e Violência nas Terras de Carajás”, que ele disse ter publicado para que a jovem geração tenha oportunidade de conhecer a luta árdua travada por seus pais e avós em defesa de seus ideais. “Mesmo doente, participava ativamente da vida sócio-política de nosso Estado, emitindo sempre seu ponto de vista e propondo alternativas para o projeto de construção de uma realidade alternativa diferente para os maranhenses”, revelou.

 

Gardênia Castelo afirmou que o Maranhão perdeu um grande homem, um destemido colaborador, um verdadeiro amigo dos pobres, que fez da vida uma trincheira de luta em defesa da liberdade, da igualdade e da justiça social.

 

“Presto homenagem a esse grande apóstolo, resumindo um de seus pensamentos. Ele dizia que ser político é uma das vocações mais dignas que o mundo conhece, mas aprender a ser político e a fazer política é uma aprendizagem corajosa que os tempos atuais exigem do homem e da mulher passar de uma mentalidade mesquinha, preconceituosa e fechada para uma mentalidade generosa, aberta e a serviço do bem comum só pode se concretizar através de pessoas apaixonadas pelo seu povo e por sua pátria”, finalizou.


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