Os deputados Rubens Jr. (PCdoB), Othelino Neto (sem partido) e Bira do Pindaré (PT) afirmaram, na sessão desta quinta-feira (5), que a oposição vai continuar atuando no sentido de fiscalizar as ações do Governo do Estado, fazendo denúncias de uso eleitoreiro dos recursos públicos. As garantias foram feitas em vários momentos, durante pronunciamentos realizados em plenário.
O primeiro que tratou do assunto foi Rubens Jr., que é líder do Bloco Parlamentar de Oposição (BPO). O parlamentar garantiu que “o governo sentiu o golpe, acusou a pancada que levou, porque percebeu que a oposição não permitirá que os abusos que macularam e mancharam a eleição de 2010 se repitam em 2014”.
Rubens Jr. assegurou que as denúncias não ficarão sem encaminhamento, a exemplo do que fizeram na semana passada, quando tiveram audiências com a procuradora-geral de Justiça, e, na segunda-feira, com o procurador Regional Eleitoral, com a finalidade de que haja investigação e sejam apuradas as responsabilidades.
“A nossa representação não diz respeito a ser contra o Governo Itinerante, longe disso, só quem quer distorcer a realidade é que afirma algo parecido. O que nós somos contra é tudo aquilo que já criticamos desta tribuna: a confusão entre o pré-candidato e o secretário de Estado, onde na mesma conversa, por exemplo, em Santa Rita, ele trata de convênio e pede voto; a imprensa denunciou”, acusou o parlamentar.
ATAQUE GOVERNISTA
Depois foi a vez do deputado Othelino Neto, que rebateu também novas acusações da bancada governista, de que o pré-candidato do PCdoB, Flávio Dino, estaria trabalhando contra o Maranhão.
“Nós nem temos a pretensão de dizer que não pecamos, certamente o fizemos, mas o pecado de empobrecer o Maranhão, esse pecado não é nosso, esse pecado é do grupo comandado pelo senador Sarney”, assegurou.
Disse ainda que não são contrários às ações do governo, mas cobram o fim da exploração eleitoreira. “Nós não nos insurgimos contra o Governo Itinerante, bom seria que nos quatros mandatos da governadora ela tivesse feito diversos governos itinerantes, levando os benefícios à população do Maranhão”, cobrou.
Em seguida foi o deputado Bira do Pindaré que tratou do mesmo assunto e afirmou que “os ataques que são feitos contra o presidente da Embratur, Flávio Dino, nada mais é do que desespero de uma oligarquia que sabe que está chegando a seu fim, que sabe que está tendo os seus últimos suspiros; então, por conta disso, é natural que eles reajam e que ataquem e tentam diminuir a liderança e o papel importante que o presidente da Embratur tem nesse momento no processo político do Estado do Maranhão”.
