Os deputados Rubens Pereira Júnior (PCdoB) e Bira do Pindaré (PT) chamaram a atenção do Plenário, na manhã desta quarta-feira (11), para o baixo desempenho da Universidade Estadual do Maranhão (Uema) no ranking universitário divulgado pelo jornal Folha de S. Paulo.
“A Folha, importante instrumento e veículo de comunicação do País, divulgou o ranking das universidades do Brasile eis que a Uema, a nossa Uema, tem a segunda pior nota no quesito ensino dentre todas as universidades do Nordeste”, afirmou Rubens Júnior.
Ele explicou que, dentre vários critérios - como ensino, pesquisa, mercado e inovação - no critério ensino, que leva em conta a quantidade de professores, as qualificações dos professores, a dedicação integral ou não dos professores e as notas do Enade, a Universidade Estadual do Maranhão tem a segunda pior nota do Nordeste, ficando à frente apenas de uma universidade de Alagoas.
“Eu estou falando das universidades públicas do nosso país, do nosso Estado, dentre as quais a Uema, que como todos nós já sabemos está com seu campus caindo aos pedaços e os professores desmotivados sem merecer qualquer atenção por parte do Governo do Estado, sofre naturalmente com os piores desempenhos. E neste caso, não dá para procurar outro culpado que não a própria governadora Roseana Sarney ou vão botar culpa na Oposição?”, questionou Rubens Júnior.
Em seu discurso, o deputado Bira do Pindaré também criticou o fato de a Uema, na pesquisa divulgada pela Folha de S. Paulo, ter despontado como a penúltima colocada do Nordeste.
“A última colocada é uma universidade de Alagoas. É Alagoas, mais uma vez, disputando com o Maranhão a última colocação. A pior Universidade do Nordeste é de Alagoas e a penúltima é a Uema - Universidade Estadual do Maranhão”, declarou Bira do Pindaré.
Ele observou que a Universidade estadual pública do Maranhão consegue ser pior do que a do Piauí, do que a da Paraíba, e do a de Sergipe. “Isso nos chama a atenção, porque a Uema é a nossa universidade, a Uema é um instrumento que pode ser usado para fomentar o desenvolvimento do Maranhão, para oferecer oportunidade para a nossa juventude, perspectiva de vida profissional, vida no mercado de trabalho, inserção real nos processos organizativos da sociedade, nos espaços de poder e de comando, e o nosso povo está sendo alijado dentre outras coisas porque não tem acesso às condições necessárias para a sua emancipação”, ressaltou Bira do Pindaré.
