O deputado Rubens Pereira Jr. (PCdoB) registrou, na sessão desta terça-feira (17), a paralisação de advertência dos professores do Estado, ocorrida na segunda-feira (16), em frente à Biblioteca Benedito Leite, em São Luís. O parlamentar disse que a paralisação foi devido à “falta de compromisso no calendário de pagamento dos retroativos, intitulações e promoções em relação ao cumprimento do Estatuto do Educador”.
O ato público, segundo Rubens Jr., foi seguido de panfletagem nas ruas e outras atividades puxadas por servidores e educadores da rede estadual de ensino, que, pela segunda vez desde que a governadora Roseana Sarney (PMDB) retornou ao governo, tiveram que “deflagrar um processo de greve para lutar pelos seus direitos, tendo sido finalmente solucionado através da aprovação da Assembleia Legislativa, a atualização, a alteração, a renovação e a reformulação do Estatuto do Educador”.
Disse, por exemplo, que o acordo não estaria sendo cumprido, dilatando o prazo de pagamento.
“O presidente do Sinproesemma, Júlio Pinheiro, criticou o estabelecimento de um novo calendário que dividiu até o mês de dezembro o pagamento dos retroativos referentes ao reajuste da lei do piso nacional do magistério, que variam entre 4 e 7.97 mil, e também o pagamento de apenas 25 promoções, das quais 1.500 previstas pelo próprio governo. Além disso, segundo o dirigente, outra medida que preocupa a categoria é a falta de respeito com os trabalhadores aposentados que não receberam reajuste, o que contraria a legislação em vigor”, explicou o parlamentar.
De acordo com Rubens Jr., os funcionários de educação também participaram da mobilização, cobrando a efetivação da gratificação de estímulo profissional no valor de 30 por cento, e até o momento o Governo do Estado não se pronunciou quando será feito o pagamento destes profissionais que já estão com a documentação em dia no setor de recursos humanos da Secretaria de Educação do Estado.
“O Sindicato também desmistificará a propaganda oficial do Governo Roseana, que anuncia como dádiva da chefa do Executivo, conquistas que são frutos, na verdade, da luta da categoria; se a categoria não tivesse lutado e feito greve, paralisado, indo às ruas cobrar os seus direitos, o Estatuto do Educador não teria sido realidade”, assegurou.
