O deputado Stênio Resende (PMDB), durante a sessão desta quinta-feira (26), voltou a criticar a administração do prefeito José Leandro Maciel, do município de Vitorino Freire, que ontem completou 60 anos de emancipação política.
Ele rebateu o pronunciamento feito anteriormente por Roberto Costa, onde o mesmo afirmou que nesses oito meses de mandato José Leandro Maciel reconstruiu a cidade que, por muitos anos, estava abandonada.
Stênio Rezende lembrou que Roberto Costa está no primeiro mandato de deputado e estadual e disse que, ainda que ele mostre uma boa desenvoltura política, não conhece bem a cidade de Vitorino Freire. “Eu acho que o deputado Roberto Costa está no papel dele - ele é aliado do prefeito -, acho que está fazendo seu papel ao defender o prefeito, mas ele está vendo um Vitorino Freire e eu estou vendo outro”, afirmou.
Stênio Rezende disse que ontem, ao subir ao palanque, o prefeito José Leandro Maciel foi vaiado pelos populares que não estão contentes com sua administração. “Eu acho até que o prefeito é um bom administrador de empresa particular; a prova é a empresa dele aqui em São Luís que anda bem, mas a gestão pública é difícil, não é para todo mundo. Ele não tem um bom jogo de cintura política; pode até aprender, mas ainda não tem”, criticou o parlamentar, afirmando que o prefeito vem “apanhando porque vem tomando atitudes antipáticas na administração”.
O parlamentar afirmou que torce para que o prefeito José Leandro Maciel faça uma grande administração porque quem ganha são seus irmãos conterrâneos. “Mas infelizmente ele ainda não está acertando, prova disso são os 60 dias de greve dos professores de Vitorino Freire, porque ele não dá o reajuste que foi dado desde janeiro, pelo Governo Federal, de 7,9%”, frisou Stênio Rezende lembrando que os professores estão há 48 horas acampados na Câmara Municipal de Vitorino Freire esperando um posicionamento do prefeito.
“Eu acho que o prefeito tem que ir para a conversa com os professores, tem que dar o aumento que é lei, e retroativo a 1º de janeiro de 2013. Greve, movimento, paralisação se resolve é no diálogo, é na discussão, é no debate, não é na ausência, não é fugindo dos compromissos”, finalizou Stênio Rezende.
