Rubens Júnior critica o não cumprimento do Estatuto do Educador

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Agência Assembleia
23/10/2013 14h20

Rubens Júnior critica o não cumprimento do Estatuto do Educador
Foto original

 

O líder da oposição na Assembleia Legislativa, deputado Rubens Júnior (PCdoB) registrou da tribuna a paralisação de advertência dos professores da rede pública estadual, ocorrida na terça-feira, em frente à Biblioteca Benedito Leite. Conforme Rubens Júnior, a paralisação decorre do não cumprimento, por parte do governo do Estado, do Estatuto do Educador, e os professore ameaçam paralisar suas atividades uma vez por mês até que o governo cumpra integralmente o Estatuto.

 

Afirmando que o assunto passa à distância do discurso oficial dos deputados governistas na Assembleia, o líder da oposição disse que no dia dos professores ouviu muitos discursos sobre as vantagens do Estatuto, mas para ele não adianta existir o Estatuto se ele não for cumprido, vira letra morta da lei. 

 

O parlamentar lembrou que o acordo entre os professores e o governo foi homologado pela Assembleia Legislativa quando da atualização da lei, adiantando que a maior parte do acordo ficou para ser executada no ano que vem. Agora Rubens Júnior revela o temor de que, com o corte de R$ 23 milhões no orçamento da Educação, o Estatuto não seja implementado.

 

No ato realizado em frente à Biblioteca Pública, segundo Rubens Júnior, dezenas de profissionais protestaram contra a política de educação do Estado. “É indispensável que o governo diga efetivamente porque não está cumprindo o Estatuto do Educador”, cobrou o parlamentar.

 

Também o deputado Bira do Pindaré se manifestou sobre a paralisação dos professores, afirmando que a categoria ameaça novas greves. Segundo Bira do Pindaré, o governo não está cumprindo o que foi ajustado sobre o reajuste salarial, não está cumprindo o reconhecimento das promoções, titulações e progressões e toda a materialização do Estatuto do Magistério.  Bira considerou falta de consideração do governo reduzir o orçamento da educação num momento em que o índice de analfabetismo no Estado atinge 20% da população.

 


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