Líder do governo rebate crítica da Oposição ao secretário de Segurança

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23/10/2013 16h42

 

O líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado César Pires (DEM), rebateu a crítica feita pelo líder da oposição, deputado Rubens Júnior (PCdoB), contra o secretário de Segurança Pública, Aluízio Mendes, que teria censurado a participação do coronel PM Gonçalo Alves de Sousa na aula inaugural de um curso de formação de soldados na cidade de Codó.

 

O líder do governo classificou a denúncia do deputado comunista de injusta, uma vez que, segundo o parlamentar, não houve tal censura por parte do secretário Aluízio Mendes, e sim uma falha do Cerimonial.

 

“Eu estava presente nessa solenidade e não vi por parte do Secretario Aluízio Mendes nenhum tipo de intolerância da forma que foi colocada. O que eu vi, na verdade, foi o chefe do Cerimonial que talvez não tenha tido maturidade e fez colocações equivocadas ao coronel”, disse César.

 

Ele esclareceu que ouviu o secretário Aluizio Mendes dizer o seguinte: “aqui está o representante das Policias, que é o secretário, o representante da polícia civil, o subcomandante da Polícia Militar do Maranhão, o representante da Polícia Militar de Codó e que, por conta disso, não havia necessidade de botar mais ninguém”, explicou.

 

No entendimento do líder governista, o que o secretário quis dizer é que todos os segmentos da polícia do Maranhão já estavam hierarquicamente representados na solenidade. Ele citou como exemplo o fato da Assembleia Legislativa estar representada no mesmo ato pelo presidente Arnaldo Melo (PMDB), não havendo necessidade de ser dada a palavra a outro deputado presente.  

 

De acordo com César Pires, tal colocação demonstra que não houve nenhum tipo de cerceamento sob o ponto de vista pessoal, e sim uma exclusão sob o ponto de vista de um rito cerimonial. “Não houve por parte do secretário nenhum tipo de maldade, de exclusão ou de prepotência com relação ao que está sendo colocado”.

 

César Pires disse acreditar que o deputado Rubens Junior não teve culpa, pois a informação chegou às suas mãos e como líder de Oposição teve que proceder dessa forma. “A pessoa levou a informação equivocada, talvez com a intenção de angariar palmas, aplausos, porém, no meu entendimento, o que ele leva nesse momento é repúdio por ter sido pouco educado em relação aos fatos”, acrescentou.

 

 


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