Raimundo Cutrim crítica Sistema de Segurança Pública do Maranhão

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Ribamar Santana / Agência Assembleia
29/10/2013 12h52

Raimundo Cutrim crítica Sistema de Segurança Pública do Maranhão
Foto original

 

O deputado Raimundo Cutrim (PC do B) usou a tribuna na sessão desta terça-feira (29), para protestar pela forma como aconteceu uma reunião, na Assembleia Legislativa, na manhã de hoje, com a presença da cúpula do Sistema de Segurança Pública do Estado do Maranhão, liderada pelo secretário Aluisio Mendes. “Como é que a Assembleia convoca um secretário de Estado pra vir pra cá e os deputados não sabem?”, questionou.

 

Cutrim destacou que é membro da Comissão de Segurança e não foi comunicado da reunião com a cúpula da Segurança Pública, que foi convocada pelo presidente da comissão, deputado Roberto Costa (PMDB). “Convoca-se um secretário, com todos os comandantes da Polícia Militar, com todos os seus assessores, secretário de Segurança com todos seus assessores, o comandante do Corpo de Bombeiros com todos os seus assessores, para assistir ao secretário de Segurança mentir cinicamente”, protestou.

 

Cutrim, mais uma vez, teceu duras críticas ao Sistema de Segurança do Estado do Maranhão que, segundo ele, tem recebido muito investimento do governo do Estado, no entanto o crime continua aumentando. “Só esse projeto de Câmara custou milhões de reais, centenas de carros foram comprados e o crime continua aumentando. Então é falta de gestão, é falta de credibilidade”, observou.

 

De acordo com Cutrim, estamos vivendo, hoje, no Maranhão, uma verdadeira guerra civil e, se não fosse a colaboração da comunidade em passar informações para a polícia, a situação estaria pior. “Só em 2013, já estamos próximos de 15 policiais assassinados. A situação da segurança, hoje, no Maranhão, é gravíssima. Temos mais de 20 homicídios em uma semana e isso é vergonhoso”, revelou.

 

Cutrim afirmou que parece que o Maranhão não existe para o Brasil e que é o único Estado que anda na contramão da história e no qual um soldado comanda um coronel, um agente comanda um delegado. Ele acrescentou que aconteceram mais duas mortes no presídio de Pedrinhas, no último final de semana. “Se o Estado não tem condições de preservar a vida, a integridade física de quem está sob sua custódia, avaliem de quem está fora”, comentou.


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