Eliziane quer ampliar atendimento preventivo contra câncer de mama

icone-whatsapp
Assecom / Eliziane Gama
31/10/2013 14h35

Eliziane quer ampliar atendimento preventivo contra câncer de mama
Foto original

 

A presidente da Comissão de Direitos Humanos e das Minorias, deputada estadual Eliziane Gama (PPS), solicitou nesta quinta-feira (31) ampliação no atendimento preventivo e de tratamento do câncer de mama no Maranhão.

  

Na tribuna, Eliziane Gama parabenizou o trabalho da Sociedade Civil Organizada, que através de campanhas como “Outubro Rosa” conscientiza a população sobre a importância da prevenção do câncer de mama. Para a deputada, é preciso vontade do Poder Público, principalmente do Executivo, para proporcionar estrutura de prevenção e tratamento da doença.

 

“Neste último dia do mês de outubro, quero fazer referência a esta campanha que nós da Comissão de Direitos Humanos e as organizações da sociedade civil que trabalham pela igualdade e pela luta da igualdade de direitos na questão do gênero temos levantado e assumido no estado. Trata-se de uma campanha que iniciou nos Estados Unidos, na década de 90, e se estendeu para todo o mundo e foi convencionado Outubro Rosa, que é o mês quando a Sociedade Civil Organizada clama junto ao Poder Público por uma estrutura muito mais ampla para combater o câncer de mama que, infelizmente, tem matado várias mulheres pelo Brasil”, destacou.

 

A deputada também lamentou o fato de não ter sido liberada, pelo Poder Executivo, a emenda parlamentar, de sua autoria, direcionada a ampliar estrutura de atendimento hospitalar. Ela pediu sensibilidade do Governo do Estado na liberação do orçamento para o Hospital Aldenora Belo, que é referência no atendimento do câncer.

 

“Nós do Bloco de Oposição sempre lutamos para aprovar e fazer direcionamento orçamentário, porém, infelizmente, nem sempre isto acontece. Por exemplo, a minha emenda parlamentar em que mandamos um milhão de reais para o Hospital Aldenora Belo, para fortalecer a estrutura e equipamentos, acabou não sendo liberada pelo Governo do Estado”, apontou.

 

APARTES

 

Durante pronunciamento de Eliziane Gama, as deputadas Cleide Coutinho e Valéria Macedo parabenizaram a parlamentar por pautar o tema na tribuna da Assembleia Legislativa.

 

Cleide Coutinho destacou a importância da ampliação no atendimento e prevenção do câncer no Maranhão. Já para Valéria Macedo a ausência de dados quantitativos do câncer de mama no Maranhão dificulta melhorias no direcionamento das políticas públicas.

 

“Quero aproveitar mais uma vez para pedir à Secretaria de Saúde que disponibilizasse recursos para os municípios que já adquiriram mamógrafos, que têm toda uma estrutura para que deem a sua contrapartida estadual, a fim de que funcionem esses equipamentos importantes para o combate ao câncer de mama, através dos exames, da detecção precoce do câncer”, pediu Valéria Macedo.

 

DADOS

 

O câncer da mama é o tipo de câncer que mais acomete as mulheres em todo o mundo, tanto em países em desenvolvimento quanto em países desenvolvidos. Cerca de 1,4 milhões de casos novos dessa neoplasia foram registrados para o ano de 2008, o que representa 23% de todos os tipos de câncer no mundo. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a estimativa em 2012 para o Brasil era de 52.680 casos novos de câncer da mama, com um risco estimado de 52 casos a cada 100 mil mulheres.

 

“O Maranhão não está fora dos dados estatísticos, muito embora o nosso Estado não capitaneie esses indicadores. Temos preocupação em relação à estrutura de saúde no Maranhão, que está muito aquém. A estrutura ainda é deficitária, tanto para o atendimento preventivo quanto para o atendimento que é feito hoje no Hospital Aldenora Bello. Os equipamentos estão realmente muito aquém e os hospitais hoje, que deveriam ter a estrutura mínima, como de ultrassonografia, para poder fazer esse atendimento e evitar, de forma precoce, a incidência”, relatou.

 

Eliziane Gama finalizou o discurso pedindo mais sensibilidade do Poder Público. “Não basta apenas uma ação forte da Sociedade Civil Organizada, não bastam apenas campanhas publicitárias que estão sendo feitas de forma intensa durante todo esse mês, mas, acima de tudo, precisa haver ação do Executivo, ação mais forte e responsável para reduzirmos esses indicadores aqui no Estado”, completou.


Banner