Deputados protestam contra veto ao projeto de criação de municípios

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Ribamar Santana / Agência Assembleia
18/11/2013 22h51

Deputados protestam contra veto ao projeto de criação de municípios
Foto original

 

Os deputados Neto Evangelista (PSDB) e Magno Bacelar (PV) protestaram da tribuna da Assembleia, na sessão desta segunda-feira (18), contra o veto da presidente da República, Dilma Rousseff (PT), ao projeto de lei que autoriza a criação de novos municípios. “Nosso Estado será afetado com essa decisão. Espero a lucidez do presidente do Congresso Nacional e da Câmara dos Deputados para derrubar o veto”, afirmou Magno.

 

Segundo Neto Evangelista, é uma incoerência o veto da presidente Dilma Rousseff ao projeto que autoriza a criação de novos municípios, uma vez que é de autoria da própria Casa Civil da Presidência da República. “O governo do PT é totalmente incoerente, assume compromisso e não cumpre. O governo do PT não tem o nosso Estado como prioridade, apesar de o Maranhão dar votações expressivas ao esse governo”, argumentou.

 

Neto Evangelista disse que vai a Brasília, na próxima semana, com a Comissão de Assuntos Municipais e de Desenvolvimento Regional da Assembleia, para participar de uma reunião com o presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros (PMDB), na qual vai se discutir a derrubada do veto presidencial ao referido projeto de lei.

 

ACIDENTES NA FERROVIA DA VALE

 

O deputado Neto Evangelista denunciou também da tribuna da Assembleia os frequentes acidentes que vêm ocorrendo na estrada de ferro da Companhia Vale do Rio Doce em vários municípios do Estado do Maranhão. “Em menos de um mês foram registrados dois graves acidentes, inclusive um com lesões corporais gravíssimas. Até agora nada foi feito”, revelou.

 

De acordo com o deputado, o Consórcio de Municípios da Estrada de Ferro da Vale já discutiu essa questão com a direção da companhia, solicitando que seja feita uma melhor sinalização no trecho da estrada e que, até agora, nada foi feito. “Esperamos que sejam tomadas providências, para evitar a perda de mais vidas humanas”, alertou.


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