Moradores da de Engenho denunciam nova ação ilegal de despejo, diz Bira

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Assecom / Bira do Pindaré
19/11/2013 17h00

 

Uma comitiva de moradores da comunidade do Engenho, em São José de Ribamar, denunciou ao deputado estadual Bira do Pindaré (PSB) uma ação intempestiva e ilegal contra a população local. De acordo com a comunidade, a Polícia Militar, sem nenhuma ordem judicial, foi até a localidade na sexta-feira (15) fazer um despejo.

 

Para o parlamentar, se confirmadas essas informações, o Maranhão estaria em uma situação de completo descontrole, passando de todos os limites institucionais. Tendo em vista a gravidade da denúncia, Bira pediu que a Comissão de Direitos Humanos da Casa compareça mais uma vez a comunidade do Engenho, para uma verificação in loco.

 

O deputado também solicitou que a Comissão de Direitos Humanos peça audiência com o Comandante da Polícia Militar do Maranhão, para tratar sobre o comportamento da polícia em relação a esse caso. E pediu ao Ministério Público Estadual uma investigação das denúncias de grilagem de terras e abuso de autoridade na comunidade do Engenho.

 

“O papel do Ministério Público é investigar é fazer a verificação se existe ou se não existe. Nós não podemos fazer afirmações, mas é o nosso dever encaminhar as denúncias que chegam até nós, para que elas sejam devidamente investigadas e esclarecidas e quem pode fazer isso são as autoridades legalmente constituídas e competentes para o caso, e eu destaco aí o papel do Ministério Público”, defendeu Bira.

 

O pedido de respostas de Bira as autoridades competentes é a fim de evitar maiores danos, porque, no encontro com a comunidade diversos pais e mães de famílias pediram socorro. Os moradores afirmaram não ter o que comer em casa, pois não tem de onde tirar a sua comida. São trabalhadores rurais que vivem da agricultura naquelas terras, plantando verduras para vender nas feiras há décadas.

 

“Essas pessoas não têm mais o seu ganha pão. E o que fazer com elas? O que fazer com elas? Qual é o destino que nós vamos dar para esses pais e mães de famílias para aqueles jovens que trabalham naquela área? Então é uma situação realmente gritante e que exige de todos nós um posicionamento, a fim de, dar proteção a nossa população”, protestou.

 


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