A presidente da Comissão de Direitos Humanos e das Minorias, deputada Eliziane Gama (PPS), repercutiu, na manhã desta quarta-feira (20), a operação realizada pela Polícia Federal de combate à pedofilia nos estados de Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Alagoas, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Bahia e Goiás e que resultou na prisão de 20 pessoas.
“Ainda está em curso a ação da Polícia Federal em todo o Brasil em combate à prostituição infanto-juvenil e à pedofilia. O Maranhão infelizmente está nessa rota e algumas prisões já foram efetuadas, outras também poderão ser efetuadas a qualquer momento, aqui no Estado, considerando essa investigação, da polícia federal”, enfatizou a parlamentar.
Para Eliziane Gama, que presidiu em 2011 a Comissão de Combate à Pedofilia no Maranhão, ações como estas realizadas pela PF são fundamentais para acabar com este crime bárbaro contra as crianças e adolescentes do Brasil, principalmente do estado.
“Nós acompanhamos algumas destas ações e encaminhamos inclusive denúncias que chegaram à nossa comissão referente também a tráfico internacional de pessoas. Estamos na torcida para que efetivamente essas prisões aconteçam e venhamos coibir com essa barbaridade que é a covardia da pedofilia e da prostituição infanto-juvenil no nosso Maranhão”, completou.
CONSCIÊNCIA NEGRA
Na tribuna, a deputada Eliziane Gama também lembrou a comemoração do “Dia da Consciência Negra” e a luta das comunidades quilombolas no Maranhão, que é o segundo do país com a maior população negra.
“Quero fazer destaque à luta da comunidade negra do nosso Estado, que é o segundo com a maior população negra do Brasil. O Ministério Público Federal inicia luta para cumprimento, que é um principio constitucional desde 88, que é o reconhecimento de mais de duas mil comunidades quilombolas no Brasil. Infelizmente pouco mais de 200 tiveram a garantia da titulação de suas terras, inclusive no Maranhão há uma luta muito determinada destas comunidades junto também ao próprio MPF”, afirmou.
A parlamentar finalizou lembrando a luta das comunidades quilombolas e ressaltou a importância da igualdade de direitos. “Fica aqui nossa torcida acima de tudo, para que os direitos sejam de fato iguais para todos, independentemente da cor, da posição social e gênero”, completou.
