Edilázio cobra explicações em caso de nigeriano preso como falso médico

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Assecom / Edilázio Júnior
27/11/2013 15h37

Edilázio cobra explicações em caso de nigeriano preso como falso médico
Foto original

 

O deputado estadual Edilázio Júnior (PV) cobrou da Secretaria de Segurança Pública (SSP) e da Secretaria de Estado da Saúde (SES) explicações no caso do nigeriano Kinglsley Ify Umeilechukwu, preso no município de Bacuri, na semana passada, sob a acusação de se tratar de um falso médico e, por consequência, exercer a profissão ilegalmente no estado.

 

Ocorre que advogados do nigeriano apresentaram à polícia o diploma de formação em Medicina do nigeriano, autenticado pela Universidade de Lagos, que fica no sul da Nigéria. O documento comprova a habilitação do estrangeiro para atuar na saúde pública. Os advogados também teriam apresentado uma espécie de autorização para que o nigeriano pudesse exercer a profissão no Brasil, documento que está sendo analisado pelo delegado que acompanha o caso.

 

“Se realmente ficar comprovada a sua habilitação em Medicina e a autorização para atuar no país, senhor presidente, quero cobrar aqui desculpas públicas do secretário Ricardo Murad [Saúde] e Aluísio Mendes [Segurança], com o perdão da palavra, por essa patacoada que fizeram no município de Bacuri, com esse cidadão nigeriano”, afirmou.

 

O nigeriano preso no interior do estado foi apresentado no início da semana pela SSP, sob a acusação de ser falso médico. Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde havia informado que ele pode ter provocado a morte de uma criança em Mirinzal, diagnosticada com raiva humana. A criança havia sido atendida pelo nigeriano no Hospital Municipal de Bacuri.

 

Segundo a SES, ele não tem certificação do Conselho Regional de Medicina (CRM) para atuar no estado. 


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