Oposicionistas voltam a criticar situação da educação e saúde no MA

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Ribamar Santana / Agência Assembleia
04/12/2013 14h25

Oposicionistas voltam a criticar situação da educação e saúde no MA
Foto original

 

Os deputados Bira do Pindaré (PT), Marcelo Tavares (PSB) e Rubens Júnior (PC do B), líder do Bloco de Oposição, teceram críticas da tribuna da Assembleia, na sessão desta quarta-feira (4), às áreas de Educação e Saúde do governo do Estado. “O Maranhão obteve o segundo pior desempenho no índice do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), que avalia os alunos em relação à leitura, matemática e ciências”, afirmou Bira.

 

Segundo o deputado petista, trata-se de uma pesquisa que é reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC) e é feita no cenário internacional. “O Maranhão só perde para o Estado de Alagoas. Agora, competimos cabeça a cabeça com o Estado de Alagoas quem tem os piores indicadores sociais do país”, observou.

 

Em aparte, o deputado Marcelo Tavares disse que esse novo indicador sobre a educação no Maranhão é uma vergonha e é o retrato do governo do estado que, acrescentou, gasta mais da metade do dinheiro da educação do Maranhão com as empresas de vigilância armada. ”A educação do Maranhão, para a governadora, é pagar as empresas de vigilância. Esse governo é um desmando atrás do outro. E justiça seja feita, é uma herança recebida pelo secretário Pedro Fernandes”, comentou.

 

SAÚDE

 

Rubens Júnior, por sua vez, comentou sobre as informações prestadas pela secretaria de Estado da Saúde em relação ao funcionamento dos novos hospitais inaugurados no interior que, segundo a oposição, estariam sem funcionar. “A culpa é dos prefeitos. Essa é a resposta da Secretaria de Saúde. Quero ouvir a Famem sobre isto, se a culpa é mesmo dos prefeitos ou não. Não adianta a Secretaria de Saúde querer se eximir da responsabilidade que não é possível”, analisou.

 

De acordo com o deputado, a Secretaria de Saúde alega que repassa uma verba anual de R$ 720 mil para cada hospital, valor que ele disse corresponder a R$ 60 mil por mês e suficiente para pagar apenas três médicos e mais ninguém. “Mas se o governo do Estado está pagando e o hospital está fechado tem alguém roubando o dinheiro público, e o problema passa a ser da secretaria de Saúde também, que tem apurar as irregularidades urgentemente”, defendeu.

 

O líder do Bloco de Oposição também registrou a colocação do Brasil e do Maranhão no índice Pisa, da educação, que conceituou de vergonhoso. “O desempenho do Brasil subiu muito pouco, ainda é um dos piores do mundo, e o do Maranhão, em especial, com indicadores desastrosos”, ressaltou.


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