Magno Bacelar lamenta a morte do ex-presidente Nelson Mandela

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Agência Assembleia
09/12/2013 18h23

Magno Bacelar lamenta a morte do ex-presidente Nelson Mandela
Foto original

 

O vice-líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Magno Bacelar (PV), ocupou a tribuna da Casa, nesta segunda-feira (9), para registrar a morte do ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela, 95 anos, ocorrida na quinta-feira (5). Mandela faleceu, em sua residência, em Johannesburgo, onde havia sido levado no dia 1º de setembro, depois de passar quase três meses internado para tratamento de uma infecção pulmonar.

 

No pronunciamento, o parlamentar destacou que pela sua importância como um grande líder reverenciado em todo o mundo - que inclusive conquistou o importante Prêmio Nobel da Paz - Mandela terá um funeral de mais de 10 dias, com a presença de cerca de 50 líderes mundiais, inclusive a nossa presidenta da República, Dilma Rousseff (PT), e os ex-presidentes José Sarney, Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso.

 

As cerimônias oficiais dos funerais do ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela, começam nesta terça-feira (10), com uma missa no Estádio de Soweto, em Johanesburgo, e se prolongarão até o domingo (15), quando o grande líder mundial finalmente será sepultado na localidade denominada Qunu, o local onde passou sua infância de menino pobre. A expectativa é que a milhões de pessoas estarão presentes na cerimônia fúnebre.  

 

Mago Bacelar destacou que Mandela foi o maior símbolo de combate ao regime de segregação racial conhecido como apartheid, que foi oficializado em 1948 na África do Sul e negava aos negros (maioria da população), mestiços e asiáticos (uma expressiva colônia de imigrantes) direitos políticos, sociais e econômicos.

 

A luta contra a discriminação no país o levou Mandela a ficar 27 anos preso, acusado de traição, sabotagem e conspiração contra o governo em 1963. Condenado à prisão perpétua, Mandela foi libertado em 11 de fevereiro de 1990, aos 72 anos. Durante sua saída, o líder foi ovacionado por uma multidão que o aguardava do lado de fora do presídio.

 

PRÊMIO NOBEL

 

Em 1993, Nelson Mandela recebeu o prêmio Nobel da Paz por sua luta contra o regime do apartheid. Na ocasião, ele dividiu o prêmio com Frederik de Klerk, ex-presidente da África do Sul que iniciou o término do regime segregacionista e o libertou da prisão.

 

Um ano depois, em 1994, Mandela foi eleito presidente da África do Sul, após a convocação das primeiras eleições democráticas multirraciais no país. Sua vitória pôs fim a três séculos e meio de dominação da minoria branca na nação africana.

 

Ao tomar posse, o líder negro adotou um tom de reconciliação e superação das diferenças. Um exemplo disso foi a realização da Copa Mundial de Rúgbi, em 1995, no país. O esporte era uma herança do período colonial e, por isso, boicotado pelos negros, por representar o governo dos brancos.

 

Nos dois anos seguintes, a Constituição definitiva e o processo de transição foram concluídos. Entre os anos de 1996 e 1998, o arcebispo Desmond Tutu liderou a Comissão de Verdade e Reconciliação para apurar crimes cometidos durante o apartheid, e foram abertos processos judiciais para pagamentos de indenizações às vítimas do regime

 


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