Marcelo Tavares classifica como inadequado o Orçamento para 2014

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Agência Assembleia
23/12/2013 21h25

Marcelo Tavares classifica como inadequado o Orçamento para 2014
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O deputado Marcelo Tavares (PSDB) ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa nesta segunda-feira (23) para criticar a Lei de Diretrizes Orçamentárias do Estado para o Exercício de 2104. O parlamentar deixou claro que a Oposição não votaria a favor o Orçamento, considerado por todos os parlamentares oposicionistas como inadequado para o povo do Estado do Maranhão.     

 

Para Marcelo, além de não permitir que os recursos do turismo fossem melhorados, o Governo do Estado destinou apenas R$ 250 mil para combater o analfabetismo. “Isso é apenas 1% do que a Secretaria de Educação usou para comprar um hotel que já pertenceu ao empresário Moacir Neves, no Renascença”, observou.

 

Pelos cálculos de Marcelo, o dinheiro destinado a combater o analfabetismo no Maranhão é infinitamente inferior ao que o Governo do Estado gasta para manter a Fundação da Memória Republicana, também denominada Fundação José Sarney, que segundo ele consome cerca de R$ 4 milhões do Tesouro Estadual.

 

O parlamentar constatou que a LDO reduziu drasticamente os recursos da agricultura familiar e no agronegócio no Estado do Maranhão. “Mas, a Secretaria de Estado de Comunicação aumenta seus recursos da cada ano. Isso acontece porque a governadora é empresária e dona dos veículos de comunicação”, afirmou.

 

ORÇAMENTO INADEQUADO

 

No pronunciamento, Marcelo disse que o orçamento aprovado na noite de hoje não é adequado aos interesses do povo do Estado do Maranhão e sim às empreiteiras, empresas de comunicação e a um grupo que só pensa em fazer política eleitoral, esquecendo das políticas públicas para beneficiar a população.

 

Finalizando, Marcelo pediu para seus colegas da base governista não culparem a Oposição pelo fato do Estado do Maranhão liderar todas as estatísticas negativas do Brasil. “A Oposição fez sua parte. Votamos contra o Orçamento, sem discutir valores de emendas de deputados porque isso é irrelevante”, assinalou.    

 


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