Rubens Júnior destaca postura da oposição em relação à segurança

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Assecom / Rubens Pereira Jr.
07/01/2014 11h08

Rubens Júnior destaca postura da oposição em relação à segurança
Foto original

 

A precariedade do sistema carcerário do Maranhão há muito vem sendo discutida pelos parlamentares de oposição durante as sessões plenárias da Assembleia Legislativa. Como líder da oposição, o deputado Rubens Jr. (PCdoB), tem cobrado um posicionamento responsável da governadora Roseana Sarney e do secretário de segurança pública, Aluísio Mendes, para evitar que novas mortes e fugas acontecessem nos prédios que compõem o complexo penitenciário de Pedrinhas.

 

A violência no ano de 2013 bateu todos os recordes negativos dentro e fora dos presídios. Segundo dados do Jornal Pequeno, quase 1000 homicídios foram registrados na região metropolitana de São Luís, um aumento de 37,3% em relação ao ano anterior. Destes, 59 no interior de unidades prisionais.

 

Respaldado pela crescente onda de crimes, Rubens Jr. usou a tribuna da Assembleia Legislativa em diversas oportunidades para sugerir medidas que pudessem ajudar a resolver a situação. A começar pelo reajuste da pasta de segurança pública, que, segundo Plano Orçamentário Anual de 2014, sofreria um corte de quase R$ 7 milhões em relação ao orçamento anterior. Após as fortes críticas recebidas pela população e por parte da mídia maranhense, o governo recuou e autorizou o reajuste da pasta em R$ 23 milhões.

 

Diante das proporções tomadas pelos lamentáveis eventos ocorridos em pedrinhas durante todo o ano de 2013, o parlamentar exigiu que a força nacional intervisse no sistema carcerário a fim de evitar novas matanças e garantir a segurança dos cidadãos do lado de fora dos presídios. Roseana Sarney decretou situação de emergência no sistema carcerário e o ministério da justiça determinou o encaminhamento das tropas nacionais ao Maranhão.

 

Em novembro, o líder da oposição chegou a pedir que Aluísio entregasse o cargo e admitisse a falta de qualificação para gerir a segurança do estado. O pedido, porém, ainda não foi atendido. Enquanto isso, vidas continuam sendo ceifadas e a população segue presa dentro de suas casas com medo de serem as próximas vítimas da violência desenfreada que assola a capital ludovicense.


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