Deputados recebem grupo de aprovados no concurso do Tribunal de Justiça

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Jéssica Barros / Agência Assembleia
12/03/2014 12h31

Deputados recebem grupo de aprovados no concurso do Tribunal de Justiça
Foto original

 

Uma comissão formada pelos deputados estaduais Bira do Pindaré (PSB), Neto Evangelista (PSDB), Edilázio Júnior (PV), Carlos Amorim (PDT) e Francisca Primo (PT) recebeu na Assembleia Legislativa, na manhã desta quarta-feira (12), um grupo de aprovados no concurso do Tribunal de Justiça do Maranhão realizado em 2011. Os concursados, aprovados há 3 anos, reivindicam ser chamados para assumir os cargos de auxiliares, analistas, comissionários e técnicos. 

 

Vestidos de preto e com cartazes na mão, em forma de protesto, eles vieram pedir ajuda do Poder Legislativo na luta pela nomeação. “O TJ alega que está com o orçamento comprometido e que por isso não seremos chamados. Eu pergunto: como é possível? Se há cargos comissionados e terceirizados lá dentro? Com eles, o TJ tem mais gastos do que com concursados. Nós queríamos que a Assembleia criasse uma lei, ou de alguma forma, forçasse o órgão a lançar um novo orçamento”, explicou Leandro France, um dos aprovados no concurso.

 

Leandro contou que o grupo já esteve reunido com a desembargadora, mas que não houve nenhuma solução. “Nós queremos a ajuda de vocês parlamentares. Já estivemos reunidos com a desembargadora, mas ela deixou bem claro que não chamará os aprovados e, pior que isso, abrirá novo concurso”, revelou.

 

Outro ponto colocado durante a reunião foi que assistentes sociais de outros órgãos públicos vêm sendo prejudicadas com a falta de nomeação. Elas estão sendo intimadas pelo próprio Tribunal de Justiça a prestarem serviços de forma gratuita, já que não têm profissionais suficientes para dar conta da demanda de trabalho. “Essa é uma situação absurda. Quase 300 assistentes sociais aprovadas no concurso, muito trabalho para desenvolver, vaga sobrando e o TJ quer obrigar nossas colegas de outros órgãos, que não têm nada a ver, a dar conta do serviço e pior, sem acréscimo algum. Espero uma solução rápida”, relatou Sorimar Saboia Amorim, presidente do Sindicato de Assistentes Sociais do Maranhão e também aprovada no concurso.

 

Para os deputados que estiveram ouvindo o relato dos aprovados, uma das primeiras medidas a ser tomada pela Assembleia Legislativa deve ser uma interlocução com o Tribunal de Justiça, com a Procuradoria Geral e ainda com a Casa Civil, na condição de representante do governo. “Nós temos que procurar o caminho do diálogo, temos que conversar com o TJ através de sua representação. Temos que procurar a interlocução com o governo para ver essa questão orçamentária, tentar todas as formas para que possamos atender a expectativa deles, porque a luta é justa. Afinal de contas, eles não são excedentes. Eles são aprovados no concurso. Estão esperando legitimamente e de direito uma nomeação.”, afirmou Bira do Pindaré.

 

Antes de finalizar a reunião, Edilázio Júnior se comprometeu a levar o assunto para o ex-presidente do TJ e para a sua atual gestora, desembargadora Cleonice Freire. “Eu abraço essa causa. Podem contar com o meu apoio. Tenho um encontro marcado com o ex-presidente do TJ, vou aproveitar o momento para que ele me explique melhor a situação e para que possamos chegar a uma solução rápida. E já que irei até o tribunal, irei falar também com a atual presidente. Uma solução nós teremos que encontrar”, garantiu o parlamentar.


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