Marcelo Tavares critica escola de tempo integral do Governo do Estado

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Agência Assembleia
20/03/2014 14h10

Marcelo Tavares critica escola de tempo integral do Governo do Estado
Foto original

 

O deputado Marcelo Tavares (PSB) criticou, na manhã desta quinta-feira (27), o anúncio de que a Secretaria Estadual de Educação vai abrir uma escola de ensino de tempo integral em São Luís, no prédio do antigo Colégio Maristas.

 

Segundo o deputado, serão abertas 280 vagas num colégio que comporta pelo menos mil alunos ou até mais. Ele lembrou que a governadora Roseana Sarney, quando tomou posse em 2009, prometeu entregar pelo menos três escolas em tempo integral, uma em São Luís, em Imperatriz e outra em Codó.

 

Marcelo Tavares frisou que o Colégio Marista foi comprado pelo então governador Jackson Lago, e a governadora Roseana Sarney passou seis anos reformando esta escola.

 

“Seis anos depois, a governadora abre a escola, talvez com um quinto da sua capacidade. Logo a governadora que prometeu que ia fazer uma revolução na educação. E vocês sabem por que abriram uma escola com um quinto da capacidade? Para poder fazer as imagens e colocar no programa eleitoral, na campanha, e dizer que o governo do Maranhão iniciou o ensino em tempo integral no Estado. Só para fazer a imagem, fazer a lorota, porque para fazer a educação, eles nunca tiverem interesse”, declarou Marcelo Tavares.

 

Ele acrescentou que se o governo do Estado tivesse destinado pelo menos R$ 1 milhão ou R$ 2 milhões dos R$ 60 milhões que são gastos por ano com propaganda, a escola do Colégio Marista não levaria seis anos para ser reformada.

 

“Há seis anos” – enfatizou Marcelo Tavares – “Jackson Lago comprou aquele colégio para o Estado, para funcionar ali imediatamente uma escola em tempo integral, e esse governo pinóquio levou seis anos para reformar o prédio, e quando abre, para 20% da sua capacidade. Nesses seis anos, o colégio Marista quando muito, funcionou como estacionamento ali no Apicum para alguns que trabalham naquela região. É uma vergonha. Mas não podia ser diferente nesse governo”.


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