Bira relata reclamações recebidas por Comissão contra diretor do Cintra

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Assecom / Bira do Pindaré
09/04/2014 15h39

Bira relata reclamações recebidas por Comissão contra diretor do Cintra
Foto original

 

O deputado estadual Bira do Pindaré (PSB) destacou, durante a sessão plenária desta quarta-feira (9), que a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia, presidida por ele, recebeu uma comitiva de alunos, pai de alunos, comunidade do bairro do Anil e professores do Colégio Cintra. Na reunião, que contou com a presença do deputado Rubens Júnior (PCdoB) e da vereadora Rose Sales (PCdoB), a comitiva relatou "atos ditatoriais e autoritários" particados pelo diretor da instituição, Arnaldo Martinho.

 

O Cintra é a maior escola pública de Ensino Médio do Estado do Maranhão, do Brasil e da América Latina, com 7.500 alunos e o diretor da instituição ocupa o mesmo cargo há 19 anos, desrespeitando normas estatutárias, que determinam três anos renováveis por mais três.

 

A comunidade do Cintra reivindica providências pelos constrangimentos e perseguições sofridas. De acordo com a comunidade, o diretor tentou manipular até a eleição do Grêmio, tentando fraudar o pleito. Foi preciso que o Ministério Público intercedesse para garantir a posse da direção eleita do Grêmio.

 

“O Governo do Estado é incapaz de fazer cumprir a lei. Não substitui o diretor por mais reclamação que exista, mas não modifica. Entra secretário e sai secretário de Educação e o diretor continua o mesmo. Então, há um mistério de um poder ali em torno desse diretor no Cintra, que eu particularmente não posso concordar”, criticou Bira.

 

Como encaminhamento da reunião, o deputado Bira decidiu entrar com uma ação judicial, com base na ilegalidade flagrante, pedindo a destituição do diretor do Cintra. O parlamentar lembrou que já existe uma ação civil pública movida pelo Ministério Público pedindo a destituição do diretor. 

 

“Eu quero saber qual o tamanho da força que esse sujeito tem; nós vamos medir quem é mais forte. Se é ele ou se é a República, se é ele ou é a comunidade do Cintra, se é ele ou é a comunidade do Anil, de São Luís e do Estado do Maranhão, que não pode aceitar uma situação dessas”, destacou Bira.


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