Eliziane Gama alerta para repercussão da violência em Pedrinhas

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Assecom / Eliziane Gama
15/04/2014 15h20

Eliziane Gama alerta para repercussão da violência em Pedrinhas
Foto original

 

A deputada Eliziane Gama (PPS) voltou a pedir solução para o problema da segurança pública e do sistema prisional maranhense.  A parlamentar alertou, na manhã desta terça-feira (15), para a repercussão da violência que ocorre dentro do Complexo Penitenciário de Pedrinhas.

 

Eliziane Gama lamentou a quantidade de mortes no sistema prisional do Maranhão, que segundo informações recebidas pela parlamentar já chega até agora a 10 mortes. Na avaliação da deputada, se medidas sérias não forem tomadas, os atos de violência continuarão atingindo a sociedade, como os atentados que ocorreram em janeiro.

 

“Em menos de três dias chegamos a três mortes no sistema prisional. Portanto, dez mortes no Maranhão, e sete só aqui na Penitenciária de Pedrinhas. O problema é gravíssimo, e se não é resolvido, temos uma repercussão para fora, para a sociedade, deixando inclusive a população numa situação de instabilidade”, alertou Eliziane.

 

Policiais Militares

 

Sobre a situação da Polícia Militar do Maranhão, a parlamentar lembrou que em 2011, na tentativa de promover a valorização da categoria, os militares realizaram uma paralisação em que ficaram acordadas várias medidas que ainda não foram cumpridas pelo Governo do Estado e por isso voltaram a realizar paralisação este ano.

 

“Lembro que na greve que tivemos três anos atrás houve uma proposta apresentada e os policiais militares suspenderam, naquele momento, a paralisação, porém o acordo não foi cumprido. Por isso, tivemos nova paralisação, e foi apresentado novo acordo que realmente não está sendo cumprido”, enfatizou.

 

Na manhã desta terça-feira (15), a deputada Eliziane Gama participou de reunião coordenada pelo deputado Bira do Pindaré com representantes da categoria. A parlamentar lamentou o não cumprimento do acordo firmado entre o Governo do Estado e os policiais militares, principalmente no que se refere à anistia dos líderes do movimento de paralisação.

 

“O soldado Leite preso, inclusive com possibilidade de ser remanejado para o presídio militar de segurança máxima, o cabo Campos pode estar na mesma situação a qualquer instante. A situação é séria. Hoje já é o 11º dia após o acordo apresentado para que no prazo de dez dias houvesse o escalonamento vertical e ele ainda não aconteceu. Outros pontos importantes para a categoria não foram cumpridos até o presente momento. Ou seja, os policiais militares suspenderam a paralisação depois de um acordo e esse acordo infelizmente não foi cumprido pelo Governo do Estado do Maranhão, então eu também queria deixar aqui o nosso descontentamento”, completou.


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