Militares pedem intervenção da Assembleia para que acordo seja cumprido

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Agência Assembleia
30/04/2014 14h08

Militares pedem intervenção da Assembleia para que acordo seja cumprido
Foto original

 

Durante toda a manhã de ontem (29), policiais militares e bombeiros que participaram do último movimento grevista ocuparam as galerias da Assembleia Legislativa na busca de uma intervenção do Poder Legislativo para que o Governo do Estado cumpra o acordo com eles firmado e que pôs fim à paralisação.

 

Por indicação do presidente interino, Eduardo Braide (PMN), foi formada uma comissão de parlamentares constituída pelos deputados Zé Carlos (PT), Bira do Pindaré (PSB) e Neto Evangelista (PSDB) que, logo após a sessão ordinária, se reuniu com uma comissão de representantes dos policiais, da qual fizeram parte o Cabo Campos, o soldado Joilton, o soldado Leite e o cabo Júnior.

 

Os policiais não admitem outra decisão que não seja o cumprimento do acordo que culminou com a paralisação da greve, assinado, entre outros representantes do governo, pelo deputado Roberto Costa (PMDB) e pelo senador João Alberto. Do acordo consta a anistia aos grevistas, 40 horas semanais de trabalho e escalonamento aos quais se acrescenta, depois dos cortes do auxílio-alimentação e vale-transporte, a reposição desses valores.

 

FOLHA COMPLEMENTAR

 

Na reunião, o que foi mais exigido pelos militares foi o escalonamento que, conforme os deputados, precisa constar da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para ser implantado no mês de janeiro. Foi proposta também uma revisão completa do RDE – Regime Disciplinar do Exército a que estão subordinados os policiais do Maranhão.

 

No correr da reunião, o deputado Zé Carlos telefonou para o coronel Zanoni Porto, o qual informou que os descontos feitos nos salários dos policiais devem ser repostos na folha de pagamento do mês de maio. No entanto, as duas comissões, de deputados e representantes dos militares, vão tentar, junto à Secretaria de Administração, a confecção de uma folha suplementar para corrigir o erro cometido pelo Estado. Os policiais garantem que não foram descontados os dias parados, posto que a greve durou apenas 10 dias, mas todo o valor do auxílio-alimentação, vale-transporte, gratificações de motorista e de comando.


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