Raimundo Cutrim diz que Sistema de Segurança Pública do Maranhão faliu

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Ribamar Santana / Agência Assembleia
19/05/2014 19h58

Raimundo Cutrim diz que Sistema de Segurança Pública do Maranhão faliu
Foto original

 

O deputado Raimundo Cutrim (PC do B) registrou da tribuna da Assembleia, na sessão desta segunda-feira (19), fatos que são reflexos do que ele considera “desastre” do Sistema de Segurança Pública do Estado do Maranhão. “A responsabilidade é única e exclusivamente da governadora, que apostou na falência do sistema ao nomear um secretário importado”, afirmou.

 

Cutrim citou o caso da morte da escrivã Loane Maranhão da Silva, ocorrida em Caxias, na dependências da delegacia aonde trabalhava, fato que o deputado disse jamais se poderia pensar que ocorresse. “Isto demonstra que a credibilidade do Sistema de Segurança Pública do Maranhão chegou ao fundo do poço. O sistema acabou”, observou.

 

O deputado informou que, neste final de semana, mataram mais um no Complexo Penitenciário de Pedrinhas e já são sessenta homicídios ocorridos naquela unidade prisional, sendo 15 só este ano, sem contar as fugas. ”A situação é grave. E a única responsável é a governadora, que apostou no fim do sistema”, argumentou.

 

Segundo Cutrim, o novo secretário de Segurança tem que trabalhar primeiro para resgatar a credibilidade do Sistema de Segurança, tarefa que ele acha que leva, no mínimo, de três a cinco meses para se concretizar. “É muito difícil se trabalhar credibilidade em tão pouco tempo”, acrescentou.

 

CPI

 

O deputado Cutrim destacou também matéria divulgada nos blogs, neste fim de semana, que trata sobre a ação dos agiotas, no Maranhão, envolvendo juízes de direito, advogados, fazendeiros, empresários e deputados estaduais e, enfatizou, “pasmem, até um padre e dois pastores evangélicos”.

 

A propósito desse registro, o deputado lembrou o requerimento de sua autoria apresentado no auge da apuração do assassinato do jornalista Décio Sá, quando propôs uma CPI para apurar a agiotagem no Estado do Maranhão, mas que só obteve 14 assinaturas, faltando uma para atingir o quórum mínimo.

 

“Chegou a oportunidade para a gente saber quem são os deputados envolvidos com a agiotagem. É uma denúncia grave. Acho que é bom dar os nomes e saber quem são os deputados”, defendeu Cutrim.


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