Audiência pública discute Plano de Ciência e Tecnologia para a Amazônia Legal

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Agência Assembleia
21/05/2014 11h45

Audiência pública discute Plano de Ciência e Tecnologia para a Amazônia Legal
Foto original

 

A deputada Francisca Primo (PT) presidiu, na manhã desta quarta-feira (21), a Audiência Pública realizada para discutir sobre o Plano de Ciência, Tecnologia e Inovação para Desenvolvimento da Amazônia Legal.

 

Em seu discurso, na abertura do evento realizado no Auditório Fernando Falcão, a deputada Francisca Primo destacou que este Plano de Ciência e Tecnologia é um documento da maior importância, porque deverá avançar para ser um instrumento aglutinador de ações coordenadas dos estados do Norte e Nordeste, perante a política nacional de ciência e tecnologia.

 

“É importante conhecer com mais detalhe este plano e também contribuir com ideias para enriquecer ainda mais esta discussão”, declarou a deputada Francisca Primo.

 

Em seguida, o secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Maranhão, José Ferreira Costa, fez uma explanação sobre o assunto, explicando que esta audiência pública atende uma demanda do Fórum de Secretários em Ciência e Tecnologia (Consecti) e presidentes de Fundações de Amparo a Pesquisa da região Norte.

 

O secretário José Costa informou que o objetivo do plano é nortear a Política de Ciência, Tecnologia e Inovação da Amazônia Legal, com vistas a contribuir para o combate às desigualdades regionais.

 

Em sua palestra, José Costa frisou que o documento foi elaborado a partir da interação sistêmica entre atores e instituições relevantes da CT&I dos estados da Amazônia Legal. O resultado, segundo ele, foi uma propositura para 20 anos que pretende mudar o cenário do desenvolvimento da região, tendo como fator motivador o aproveitamento sustentável da biodiversidade regional.

 

“O PCTI foi concluído em dezembro de 2013 e agora se encontra em fase de divulgação assim como em processo de apropriação pelos Estados da Região Norte”, declarou o secretário José Costa, frisando que a estratégia de divulgação e popularização do Plano será seguida de uma apresentação para entidades financiadoras (Banco Mundial, BNDES, Finep) e para associações tais como a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

 

O reitor em exercício da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Antônio José Silva Oliveira, defendeu na audiência pública a ideia de que, para a preservação ambiental e a manutenção da biodiversidade da região, é necessário um novo modelo de desenvolvimento para a Amazônia.

 

O secretário adjunto de Ciência e Tecnologia, Osvaldo Saavedra, frisou que os secretários estaduais de Ciência e Tecnologia, juntamente com os presidentes das Fundações de Amparo à Pesquisa destes estados, elaboraram o Plano de Ciência, Tecnologia e Inovação para a Amazônia Legal.

 

A discussão sobre o PCTI/Amazônia contou também com a participação do professor Fernando Lima, representando o Programa Maranhão Profissional; da vice-reitora da Univima, Marize Piedade; Márcia Maciel, representando a presidente da Fapema, Rosane Guerra, e de diversos pesquisadores, professores e estudantes da rede pública e particular.


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