Magno Bacelar lamenta desistência de José Sarney na disputa das reeleições

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Jéssica Barros / Agência Assembleia
25/06/2014 13h31

 

Da tribuna, na sessão plenária desta quarta-feira (25), o deputado estadual Magno Bacelar (PV) lamentou a desistência de José Sarney na disputa pela reeleição no Estado do Amapá, anunciada pelo próprio senador ontem (24), sob a justificativa de estar se aposentando da vida política.

 

“Lamento profundamente a saída do nosso senador da disputada eleitoral, porque com certeza ele seria reeleito. Assim como eu, a presidenta Dilma, o presidente Lula, o presidente do PMDB e o vice-presidente têm pedido que Sarney continue disputando as eleições. É importante um político da envergadura do senador José Sarney para dar estabilidade ao nosso país”, assegurou o deputado.

 

Durante todo o seu pronunciamento, Magno fez relatos da história política vivida pelo senador José Sarney, destacando os momentos mais importantes. “Sarney é um grande político. Pelo seu Estado, o Maranhão, ele foi deputado federal e govenador e hoje é senador pelo Estado do Amapá. Já são 39 anos de senado federal divididos entre o Maranhão e o Amapá”, relatou.

 

No seu discurso, Magno Bacelar ressaltou ainda a passagem de José Sarney pela presidência do Brasil. “Sarney também deu a sua contribuição como Presidente da República de 85 a 90, período em que fez o seu papel, fez a sua transformação. O Maranhão também teve os seus reflexos, porque naquela época ele foi o grande mentor da Ferrovia Norte-Sul”, contou.

 

Finalizando o seu tempo na tribuna, o parlamentar reforçou o seu inconformismo com a saída de Sarney do ciclo político. “O Maranhão perde muito, porque com a força política do presidente Sarney dentro do Congresso Nacional significa que nós estaríamos muito mais valorizado na questão da partilha dos recursos federais. Espero que até sexta-feira ele reveja o seu pensamento e volte a disputar esse pleito, porque as suas faculdades mentais perfeitas do jeito que ele tem ainda podem contribuir bastante, para esse regime democrático em que nós vivemos”, concluiu.


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