Vitor Mendes reclama dos preços de passagens e qualidade do ferry-boat

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Waldemar Ter / Agência Assembleia
16/09/2014 12h10

Vitor Mendes reclama dos preços de passagens e qualidade do ferry-boat
Foto original

 

O deputado Vitor Mendes (PV) reclamou, na sessão desta terça-feira (16), dos preços das passagens e da qualidade dos serviços prestados pelo Ferry-boat. O parlamentar disse que o serviço atende até 150 mil pessoas por mês, chegando a em torno de um milhão por ano, mas mesmo assim a qualidade caiu e os preços subiram, nos últimos dias.

 

Vitor Mendes contou que nos últimos oito anos, enquanto esteve na Assembleia, exceto nos três anos que ficou como secretário de Meio Ambiente, trabalhou e se dedicou a ser um fiscalizador e um cobrador da excelência dos serviços prestados à população de uma das principais portas de acesso de ligação da Baixada Maranhense e de São Luís também, com outros Estados como, principalmente, o Pará.

 

“O serviço de ferry-boat, mesmo com as benfeitorias feitas pelo Governo do Estado nos portos do Cujupe e na Ponta da Madeira, mas o que eu estou questionando e levantando é a prestação de serviço das concessionárias, da Internacional Marítima e da Serviporto, que realmente voltou a cair o seu padrão de atendimento, não conseguindo mais atender a demanda. A gente reconhece também que existem quase 20 viagens diárias, mas a qualidade daquele serviço para transportar o povo da Baixada realmente está ficando muito a desejar”, criticou.

 

O deputado lembrou que recentemente houve um aumento da passagem de tarifa de veículos há 15 dias e quando isso aconteceu quatro anos atrás, fez uma audiência pública, mobilizando a Baixada e prefeitos, mantendo por mais quatro anos o valor de oito reais. “Agora esse instrumento não foi possível, mas entrei com uma representação no Ministério Público Estadual, para que fosse aberto o inquérito para avaliar esse aumento abusivo, uma vez que o serviço prestado pelas concessionárias não está adequado”, garantiu.

 

O parlamentar frisou que o serviço não merece qualquer tipo de reajuste nas passagens, “porque não tem um banheiro, os ferry-boats não funcionam, atrasam, não tem um sistema de marcação de passagem eficiente, todo mundo está voltando a 10, 15 anos quando era criança que a gente dependia do horário de maré para poder embarcar”.

 

Mendes pediu ainda que a EMAP, a empresa dos portos, para acelerar suas obras, porque crianças e idosos tendo que subir uma rampa. “Imagina isso quando está chovendo: aquela senhora, às vezes, desce com os netos na mão, não tem como ir de carro e ela tendo que subir rampa para se deslocar, esperando. Realmente tem que ser acelerado o ritmo das obras da EMAP, que já está melhorando, a gente já sente uma melhora, mas que precisa ser tratado com prioridade”, afirmou.


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