Deputados debatem reabertura do hospital PAM Diamante, em São Luís

icone-whatsapp
Waldemar Ter / Agência Assembleia
29/09/2014 20h22

 

Os deputados Magno Bacelar (PV) e Bira do Pindaré (PSB) debateram, na sessão desta segunda-feira (29), a reabertura do PAM Diamante, em São Luís. Becelar, que é vice-líder do governo, enalteceu a reabertura do hospital da capital, mas o oposicionista Bira criticou o tempo gasto na reforma e a forma como voltou a funcionar.

 

De acordo com o parlamentar governista, a reabertura é justificada “pela magnitude dos serviços que estão e vão ser prestados por aquela instituição: serviço de diagnósticos, exames laboratoriais, consultas ambulatoriais, cardiologia, otorrino, cirurgias plásticas, ou seja, um grande centro”. De acordo com Bacelar, “aquela estrutura que era antiga, ultrapassada, que já não servia à população como deveria servir e a nossa governadora Roseana, com os investimentos que foram feitos, a recuperação da estrutura física e, o mais importante, o equipamento”, afirmou.

 

O vice-líder destacou que o PAM Diamante “é um orgulho para todos nós maranhenses, principalmente para o sistema de diagnóstico ambulatorial” e registrou outros hospitais entregues pelo governo Roseana, como as Upas. “A inauguração dos hospitais, hospitais de pequeno porte, os hospitais regionais, os macros hospitais, os grandes hospitais, como em Chapadinha, por exemplo, visitei o hospital de grande porte que está sendo construído, está praticamente na fase de conclusão, foi o governo que mais investiu na saúde. É claro que o governo não pode fazer tudo em todos os setores, mas na questão da saúde pública nós temos que tirar o chapéu”, garantiu.

 

CRÍTICA DA OPOSIÇÃO

 

Em nome da oposição, o deputado Bira do Pindaré rebateu as declarações feitas pelo governista. “Esse é o PAM que já devia estar funcionando há muito tempo no Maranhão, porque agora estão anunciando outro PAM, que, graças a Deus, esse aí não vai acontecer. Mas este PAM Diamante estava há 5 anos fechado. São 5 anos que a população ficou prejudicada sem atendimento nessa unidade hospitalar, em contrapartida anunciaram, alardearam para todo Maranhão, a inauguração, a construção de 72 hospitais, que, até hoje, não chegaram, muitos, a maior parte não foi inaugurada e os que foram não funcionam como deveriam”, relatou.

 

De acordo com Bira do Pindaré, muitas pessoas contam que procuram essas unidades, mas que não estavam funcionamento. “Ou porque não tem médico, ou porque não tem um medicamento. Então essa alardeada transformação na saúde pública do Maranhão é uma grande enganação. Ela não existe efetivamente. O povo do Maranhão continua sendo obrigado a se espremer nas filas do Socorrão em São Luís, porque não tem as unidades regionais de alta complexidade, de atendimento com especialidades diversas no interior do estado. O sujeito quebra um braço em Pinheiro, na Baixada, é obrigado a vir para São Luís muitas vezes porque não consegue um atendimento lá”, contou.


Banner