Assembleia Legislativa derruba veto sobre Projeto ramal ferroviário

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Nice Moraes/Agência Assembleia
11/12/2014 16h02

Assembleia Legislativa derruba veto sobre Projeto ramal ferroviário
Foto original

 

A Assembleia Legislativa do Maranhão derrubou na sessão plenária, desta quinta-feira (11), o veto governamental ao Projeto de Lei de autoria do deputado Stênio Rezende (PRTB), que dispõe sobre a construção do ramal ferroviário da cidade de Estreito até Balsas.

 

Segundo o deputado, o Projeto que agora segue para sanção, vai definitivamente colocar o Estado do Maranhão na vanguarda não só da produção e da exportação, como também, de toda a logística para importar os suplementos, os insumos e adubos necessários para aquela região.

 

“Hoje, este ramal da ferrovia de Estreito a Balsas, que compreende algo em torno de 180 e 190 km, é extremamente importante para o desenvolvimento não só da região sul, mas também do Estado do Maranhão como um todo. Este ramal é que vai colocar a cidade de Balsas como porta de entrada para trazer em grande quantidade a produção de toda região que hoje é chamada de Mapitoba, área que envolve o Maranhão, Piauí, Tocantins e a Bahia”, afirmou Stênio Rezende.

 

Exportação de grãos

 

Stênio Rezende destacou que hoje, com o Porto do Itaqui, com os dois terminais de grãos que já estão prontos, o Estado se prepara para exportar, dentro de pouco tempo, algo em torno de 12 a 13 milhões de toneladas de grãos. Sendo que o Estado do Maranhão sozinho, para a safra 2014/2015, tem previsto uma produção de mais de dois milhões e 200 mil toneladas de soja.

 

Disse ainda que o Maranhão que faz parte do Mapitoba - área que envolve o Maranhão, Piauí, Tocantins e a Bahia - ainda não está nem com a sua metade da área agricultável sendo usada.     

 

“A nossa capacidade de produzir tem muito ainda para crescer e a logística que o Estado oferece hoje com o Porto do Itaqui, com a ferrovia, com as BRs e Mas, sem dúvida nenhuma, coloca o Maranhão como principal centro exportador da nossa produção e dos Estados vizinhos de grãos”, finalizou Stênio Rezende.

 


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