Deputado Fernando Furtado critica as parcerias público-privadas

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Waldemar Ter/ Agência Assembleia
25/02/2015 16h11

Deputado Fernando Furtado critica as parcerias público-privadas
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O deputado Fernando Furtado (PCdoB) criticou, na sessão desta quarta-feira (25), as parcerias público-privadas, como as existentes na Petrobras. O parlamentar disse que esse tipo de parceria é o que está levando a empresa a enfrentar os escândalos que ocupam o noticiário.

 

De acordo com o deputado, são essas parcerias “com construtoras, empresas prestadoras de serviços e outras que levaram a esse grande escândalo que a presidente Dilma e o PT enfrentam”. Ele pediu ao governador Flávio Dino (PCdoB) para “ter essa preocupação, de não fazer qualquer parceria com qualquer empresa, com qualquer órgão que seja ficha-suja”.

 

Fernando Furtado defendeu que essas empresas sejam retiradas da disputa. "É importante que a gente também se preocupe em legislar e colocar essas empresas na lista negra, para não poder mais fazer nenhum convênio e nenhum projeto com os governos federal, estadual e municipais”, afirmou.  

 

O parlamentar lembrou o caso de Eike Batista, que, de promessa de homem mais rico do mundo, foi à falência, levando vários projetos, um deles, o do gás em Santo Antônio dos Lopes.

 

Furtado rebateu a declaração de Andrea Murad (PMDB), que disse que o governador está tocando foguete e batendo palma pela não vinda da Refinaria para o Estado. “Eu acho que é um equívoco muito grande, porque o governador não é um irresponsável. Pelo contrário, o governador tem que cuidar agora nesse momento das prioridades, porque recebemos um governo que tem tantas mazelas”, afirmou.

 

Em aparte, o deputado Adriano Sarney (PV) defendeu a iniciativa privada e a instalação da Refinaria no estado, para gerar emprego e renda.

 

“É importante que a gente entenda que o governo está se esforçando muito para que o estado não pare, para que a gente consiga garantir o trabalho aos maranhenses. Nós sabemos que o Maranhão sempre foi um estado exportador de mão de obra para o Pará, para o Goiás, para São Paulo”, lembrou Fernando Furtado.

 


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