Governistas voltam a negar nomeação de servidores 'ficha suja' no Estado

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Waldemar Ter Agência Assembleia
25/03/2015 17h04

Governistas voltam a negar nomeação de servidores
Foto original

 

Deputados da base de sustentação do Governo Flávio Dino voltaram a negar, na sessão desta quarta-feira (25), que tenha havido nomeação de supostos ‘fichas-sujas’ para exercer cargos no Executivo Estadual. A defesa de novo foi por conta de discurso da deputada Andréa Murad (PMDB), que voltou a afirmar que Luís Junior, nomeado para a regional de Coroatá, estaria com as contas rejeitadas e não poderia assumir no cargo.

 

A bancada governista defendeu também as áreas de saúde e a composição da Comissão de Licitação, esta das críticas do deputado Adriano Sarney (PV). Quem primeiro rebateu as denúncias foi o deputado Othelino Neto (PDT), que condenou a postura da colega de plenário, de fazer ataques sistemáticos ao Governo Flávio Dino.

 

Othelino voltou a explicar que Luís Júnior teve as contas rejeitadas, recorreu à justiça, conseguiu uma liminar e a Procuradoria Geral do Estado recorreu, mas com isso ele não está impedido de assumir cargos públicos. Além disso, afirmou que a Lei da Ficha Limpa aprovada pela Assembleia não inclui reprovação de contas no rol de impedimentos para que alguém seja nomeado para o Estado.

 

O líder do Governo, Rogério Cafeteira, também condenou as denúncias e garantiu que o ponto de vista apresentado por Adriano Sarney em relação à Comissão de Licitação “é discutível”. Sarney tem dito que os servidores indicados não são funcionários do Estado. Cafeteria afirmou que “o governo, se necessário for, fará as correções na composição”.

 

O deputado Fernando Furtado (PCdoB) também saiu em defesa do governo e criticou as denúncias feitas pela oposição. Furtado assegurou que o Governo Flávio Dino está incomodando por conta das ações que vem realizando.

 

O deputado voltou a dizer que o hospital de Zé Doca é exemplo de um hospital que foi inaugurado pelo ex-secretário de Saúde do Estado, Ricardo Murad, pai de Andréa, foi equipado, mas depois os equipamentos foram recolhidos e hospital ficou fechado.


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