Braide pede que Comissão vistorie a paralisação da duplicação da BR-135

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Waldemar Ter/Agência Assembleia
16/04/2015 14h04

Braide pede que Comissão vistorie a paralisação da duplicação da BR-135
Foto original

 

O deputado Eduardo Braide (PMN) pediu a visita da Comissão de Obras da Assembleia Legislativa para descobrir os motivos da paralisação do primeiro trecho da duplicação da BR-135 (Perizes/Bacabeira). O parlamentar fez a defesa da proposta na sessão desta quinta-feira (16) e o pedido vai ser analisado dentro da Comissão, na próxima semana.

 

Braide lembrou a luta que encampou pelo início da duplicação e os entraves que encontrou pelo caminho. O deputado levantou a suspeita de que a obra tenha sido paralisada por conta da suspensão da construção da refinaria da Petrobras, em Rosário. Os dois projetos andavam casados.

 

O deputado contou que enviou um assessor para fazer levantamento da obra e constatou que tudo está paralisado. Agora a empresa retirou até o maquinário por conta da falta de repasse do Governo Federal para o DNIT. Através de requerimento feito no ano passado pelo próprio parlamentar, o DNIT informou que a obra seria entregue no dia 22 de setembro de 2015, mas gora que foram executados de 60 a 65 por cento do projeto.

 

“Qualquer um que passe por essa obra não precisa ser engenheiro para saber que esse prazo não vai ser cumprido, a não ser que haja um esforço maior por parte do DENIT e da empresa que ganhou a licitação. E o que nos causa agora espanto e trago como maior gravidade? É que a obra foi totalmente paralisada, os funcionários da empresa que ganhou a licitação não estão mais no canteiro de obras”, lamentou.

 

Eduardo Braide garantiu que será expedido ofício convidando o representante do DNIT no Maranhão, Geraldo Fernandes, e o da construtora para acompanhar a visita da Comissão.

 

“Há uma notícia que me chegou de forma extraoficial que houve um atraso no recurso do PAC para Mobilidade Urbana para o DNIT e que a empresa estaria com faturas em aberto na ordem de milhões e que, portanto, teria retirado tanto seus trabalhadores como agora por último seus equipamentos. E quem paga é o povo do Maranhão que toda vez precisa utilizar a BR-135 para entrar e sair de nossa capital e que vira um verdadeiro caos no período de grande fluxo de veículos”, defendeu.


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