Francisca Primo pede que governo fiscalize recursos repassados para Buriticupu

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Nice Moraes/Agência Assembleia
22/04/2015 17h24

Francisca Primo pede que governo fiscalize recursos repassados para Buriticupu
Foto original

 

A deputada Francisca Primo (PT) ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa nesta quarta-feira (22) e solicitou ao governo do Estado do Maranhão que cobre a fiscalização dos recursos públicos repassados ao município de Buriticupu, para a execução de obras. 
 

Para Francisca Primo, a falta de fiscalização atrapalha os anseios da população que não recebe os benefícios. O prefeito Zé Gomes (PMDB) recebeu quase R$ 4 milhões e não executou as obras. O convênio teve início em dezembro de 2013 e o prazo terminou em junho de 2014. Ocorre que, além de já ter esgotado o prazo, o prefeito Zé Gomes (PMDB) já gastou aproximadamente RS 2 milhões e ainda faltam ser executados vários serviços.
 

Francisca Primo também disse que o prefeito Zé Gomes está executando as obras em locais diferentes aos indicados inicialmente nos projetos. “Estive pessoalmente na Secretaria e fui informada que o prefeito mudou o destino das obras, após a aprovação do projeto”, acentuou a deputada.
  
 
Na avaliação da deputada, isso não pode acontecer, pois a mudança gerou grande expectativa na população acerca do término das obras. Segundo ela, o prefeito também deslocou emendas parlamentares de sua autoria para outros setores da administração.“Ele não está executando as obras de acordo com o seu próprio plano de trabalho; isso não pode, pois gerou uma grande expectativa, onde as obras iam ser executadas”, afirmou Francisca Primo. 

 
Em função da falta de fiscalização, Francisca Primo lamenta que o povo agora sofra devido a irresponsabilidade do gestor. “As ruas estão todas esburacadas e as obras sem conclusão. O que foi feito já não existe mais, pois o serviço é de péssima qualidade”, lamenta. 
 
 
Francisca Primo sugeriu que o prefeito seja executado judicialmente, pois a população não pode ser penalizada pelos erros premeditados dos gestores municipais, que só se preocupam em ganhar votos para seus candidatos nas eleições.

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