O deputado Levi Pontes (SD) rebateu, na sessão desta quinta-feira (12), críticas formuladas pela deputada Andrea Murad (PMDB) em relação a medidas anunciadas pelo governo na área da Saúde. Ao iniciar seu discurso, Levi Pontes frisou que salário de médico plantonista que atende urgência e emergência não será alterado, em hipótese alguma, no atual governo, de acordo com compromisso firmado pelo próprio governador Flávio Dino.
Levi Pontes acrescentou que cirurgias eletivas, realizadas sem nenhum caráter de urgência, após todos os exames pré-operatórios, risco cirúrgico, avaliados por um grupo clínico de médicos, são agendadas para serem feitas, a exemplo do que acontece com os mutirões de hérnia e de vesículas.
“Estas cirurgias”, explicou Levi Pontes, “é que serão pagas por produtividade, por merecimento quer a deputada queira ou não. Isso existe no mundo todo, em qualquer lugar. Isso se chama meritocracia, se pagar um médico por mérito, por interesse, por zelo. E não quero que a deputada entenda como uma criminalização do serviço médico, quando chega a dizer que médico vai começar a operar todo mundo e que vai haver uma matança. Ninguém, médico nenhum opera ninguém desnecessariamente, porque é crime”.
Levi Pontes enfatizou que cirurgias eletivas passam por um processo de selecionamento, avaliado por um corpo clínico, e que inclusive a lei do Sistema Único de Saúde (SUS) prevê a produtividade dos médicos, o ganho por produtividade.
“Garanto que estas cirurgias são feitas com critérios. São realizadas com critérios de segurança e as cirurgias são marcadas por um grupo de médicos e pela direção do hospital, disponibilizando as vagas nos centros cirúrgicos. E também não adianta o médico marcar dez cirurgias, se não tiver material nem gente suficiente. Então, tem sim estes critérios e este serviço está normatizado”, declarou Levi Pontes.
