Stênio lamenta derrota da PEC da reforma política do deputado Marcelo Castro

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Agência Assembleia
27/05/2015 13h57

Stênio lamenta derrota da PEC da reforma política do deputado Marcelo Castro
Foto original

 

O deputado Stênio Resende (PRTB) foi à tribuna da Assembleia, nesta quarta-feira (27), para lamentar que a Câmara dos Deputados tenha derrotado a  Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Reforma Política, apresentada pelo deputado Marcelo Castro (PMDB/PI).

 

O parlamentar disse que nos últimos dois anos, milhares de brasileiros foram às ruas e gritaram nos quatro cantos do Brasil pedindo reforma, principalmente Reforma Política e pararam o País, dando um recado duro à classe política.

 

Na avaliação de Stênio, ontem foi uma noite difícil para o povo brasileiro, que mais uma vez saiu perdedor com as votações da Câmara Federal, que passou tanto tempo discutindo a Reforma Política, que tinha como relator o deputado federal Marcelo Castro,  do Piauí.

 

Stênio Resende destacou que Marcelo Castro trabalhou quase cem dias, fazendo reuniões, seminários e discutindo propostas, para levar os anseios da população ao centro da Câmara Federal e avançar com a PEC da Reforma Política.

 

  ATITUDE UNILATERAL

 

No pronunciamento, Stênio disse que numa atitude unilateral, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha - que trabalha comprando brigas com partidos, blocos e aliados -  tomou uma decisão que refletirá diretamente na população brasileira.

 

Na avaliação de Stênio Resende, uma Reforma Política avançada beneficiaria a população brasileira, mas o que se viu foi a Câmara Alta decidir, por 267 contra 210, que não haverá nenhuma Reforma Política no Brasil. “Não vamos avançar em nada”, disse.   

 

Ao mostrar indignação com o fim do sonho, Stênio acredita que o povo pode voltar para as ruas e exigir novamente a Reforma Política. “Estados e municípios estão passando uma situação política e econômica difícil, em virtude do modelo que aí está”, concluiu.


  “DISTRITÃO”

 

O texto da PEC da Reforma Política previa o fim da reeleição para o Executivo (prefeito, governador e presidente) e estabelecia mandato de cinco anos para todos os eleitos, incluindo senadores, deputados federais, estaduais e vereadores.

O relatório da PEC apresentada pelo do deputado Federal piauiense, trazia em seu bojo um modelo de escolha de deputados e vereadores que ficou conhecido como “Distritão”, em que são eleitos os candidatos mais votados da cidade ou do estado.

O modelo se contrapõe ao atual sistema proporcional com lista aberta, em que o número de votos do partido ou coligação define que sigla tem direito de ocupar as vagas. Com base nessa conta, são eleitos os candidatos mais votados de cada partido.

 

 

 


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