Deputados lamentam falecimento do cantador maranhense Mestre Apolônio

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Nice Moraes/Agência Assembleia
03/06/2015 15h16

Deputados lamentam falecimento do cantador maranhense Mestre Apolônio
Foto original

 

Os deputados Zé Inácio (PT), Sousa Neto (PTN), Wellington do Curso (PPS) e Fernado Furtado (PCdoB), em pronunciamentos feitos na sessão desta quarta-feira, 3, registraram, com pesar, o falecimento do cantador do boi da Floresta, Mestre Apolônio, 93 anos, ocorrido na noite de ontem.

 

Ao externar sentimentos aos familiares de Mestre Apolônio, os deputados destacaram o legado deixado à cultura maranhense. “Faço uso desta tribuna para fazer um registro muito importante: a cultura maranhense amanheceu de luto e muito triste com o falecimento do Mestre Apolônio, cantador do boi da Floresta”, disse Zé Inácio.  

 

“O Mestre Apolônio - um ícone do folclore maranhense – nos deixa, justamente no mês dos festejos juninos em que ele alegrou milhares de pessoas com a sua felicidade e com sua paixão pela cultura maranhense. Hoje, quero ficar solidário à sua família e ao mestre Apolônio”, enfatizou Sousa Neto.

 

Ao externar solidariedade aos familiares do Mestre Apolônio, o deputado Wellington do Curso pediu ao legislativo estadual que encaminhe uma mensagem de pesar à família enlutada.  “Hoje, o estado do Maranhão amanheceu mais triste. No início das festividades juninas, nós temos aí a triste notícia da morte do Apolônio”.  Fernando Furtado disse que o “Mestre Apolônio deixa de luto a nossa capital e o movimento Cultural do bumba meu boi. Estamos solidários à família e que Deus o tenha em um bom lugar”.

 

LEGADO

 

Mestre Apolônio, natural da cidade de São João Batista, veio para São Luís, em 1939. Ele sobreviveu ao acidente do navio Maria Celeste, que pegou fogo na Baía de Marcos em 1954. Além de trabalhador como estiva, ele dedicou sua vida à manutenção da tradição folclórica do bumba meu boi. Ao lado do Mestre Coxinho, foi um dos fundadores do Boi de Pindaré, conhecido pela exuberância dos cazumbás e sonoridade singular.

 

Há 42 anos, criou o tradicional Boi da Floresta sediado no bairro da Floresta, em São Luís. O grupo mantém o sotaque de Pindaré, que marca o legado do Mestre Apolônio para a cultura maranhense.


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