Raimundo Cutrim defende criação de comissão para negociar com os índios

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Waldemar Terr/Agência Assembleia
08/07/2015 15h55

Raimundo Cutrim defende criação de comissão para negociar com os índios
Foto original

 

O deputado Raimundo Cutrim (PCdoB) informou, na sessão desta quarta-feira (8), que sugeriu ao presidente da Assembleia Legislativa, Humberto Coutinho (PDT), a criação de uma comissão para negociar com os indígenas acampados na Casa. O parlamentar revelou que como delegado de Polícia Federal trabalhou a maior parte do tempo junto às áreas indígenas, no Maranhão e em outros estados, a exemplo de Roraima, com os Ianomâmis.

 

Por conta dessa experiência, Cutrim afirmou que percebeu que ao longo dos anos os direitos dos índios sempre são deixados de lado e explicou que a comissão seria para conversar com as lideranças e definir como a Assembleia pode dar sua parcela de contribuição junto ao Governo do Estado, para que esse problema possa ser resolvido o mais rápido possível.

 

“A informação que tenho é que tem um acordo, que tem um documento assinado com a Secretaria de Educação, relativamente à educação. Vamos ver o conteúdo desse documento e, se foi assinado com a Secretaria de Educação e foram discutidos os termos, evidentemente o governador deve ter autorizado, ou não, eu não sei. Mas que a gente analise esse documento, fazendo uma comissão liderada pelo nosso presidente da Assembleia Legislativa, e conversasse com o governador e com a secretaria do assunto específico e se resolvesse essa situação de uma vez por todas”, defendeu.

 

O deputado afirmou que a Assembleia precisa dar sua parcela de contribuição e não pode ficar de braços cruzados. “Não pudemos é estar empurrando com a barriga e deixar os problemas ocorrerem. Já que os indígenas procuraram a Assembleia Legislativa, e se eles procuraram a Assembleia é porque eles acreditam nos deputados. Nós somos quarenta e dois deputados e aqui nós não podemos estar também fazendo política partidária em cima dos direitos dos indígenas. Vamos buscar o direito que eles têm. Esse é o momento dos deputados todos darem as mãos. Vamos formar uma comissão três ou quatro ou cinco deputados, tanto de oposição como do governo, e analisar a situação”, reiterou


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